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A próxima polêmica na agenda de Obama

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Alessandra Correa | 2010-03-31, 15:05

Depois da vitória conquistada por Barack Obama com a aprovação da reforma da saúde, muito tem se falado sobre os próximos desafios na agenda do presidente americano.

Entre os vários temas pendentes, pelo menos um promete causar ainda mais polêmica do que as mudanças no sistema de saúde: a reforma das leis de imigração.

Um documentário exibido pela TV americana na semana passada dá uma ideia da batalha que o governo terá pela frente.

The Senators` Bargain ("A Barganha dos Senadores") mostra os bastidores da conturbada tentativa de aprovar a reforma migratória em 2007, com destaque para a atuação do senador democrata Ted Kennedy, morto no ano passado.

Kennedy foi o responsável por um acordo bipartidário, chamado de "a grande barganha", para tentar salvar o projeto, que poderia regularizar a situação de 12 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos.

O filme, dirigido por Michael Camerini e Shari Robertson, relembra as difíceis discussões, negociações e concessões feitas para tentar aprovar a proposta.

No fim, a forte resistência no Congresso, principalmente por parte dos conservadores, acabou enterrando o projeto, que era uma das prioridades do governo de George W. Bush.

Durante a campanha eleitoral, Obama prometeu que a reforma migratória teria atenção especial em seu primeiro ano de governo.

A crise econômica acabou forçando o presidente a adiar os planos, mas agora os eleitores hispânicos, que o ajudaram a chegar à Casa Branca, parecem estar perdendo a paciência.

No mesmo dia em que os deputados aprovaram a reforma da saúde, milhares de imigrantes realizaram uma marcha em Washington para pedir que a reforma migratória passe a ser a prioridade do governo e do Congresso.

Um projeto apresentado neste mês pelo senador democrata Charles Schumer e pelo republicano Lindsey Graham tenta ressuscitar o debate.

No entanto, com a proximidade das eleições legislativas de novembro e com a alta carga de controvérsia envolvida, poucos acreditam que o tema avance ainda neste ano.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 06:33 PM em 12 abr 2010, Roberto Küll Júnior escreveu:

    Obama é negro. Fiquei muito feliz por sua vitória, porque tenho um irmão do coração, negro. A minha melhor amiga é negra, tive uma avó negra e não me importaria de casar com uma mulher negra ou morena. Obama sabe que o racismo e a xenofobia estão enraizados na cultura americana. Fala-se muito da democracia americana, sem saber o verdadeiro sentido dessa palavra.
    Todos que foram para os EUA, foram em busca da realização do sonho americano. Querem uma oportunidade para serem felizes também. Serão 12 milhões de futuros votos para o partido que aprovar a nova lei. Isso é fato.
    Não é um enorme número de imigrantes que prejudicarão os EUA, mas sim, a ignorância, o racismo e a xenofobia. Farão perder uma grande oportunidade. - O de aprender com o diferente.
    O que os imigrantes têm para ensinarem?

    Numa utopia, caso soubesse escrever um projeto de Lei, começaria assim:
    Pelos Deveres
    1 - Liberdade com responsabilidade.
    2 - O dever de conhecer e os de cumprir as leis do país.
    3 - Responsabilidade e gratidão com o país que os recebe.
    4 - Fidelidade não só para a Bandeira Americana, mas, principalmente para com o vosso presidente...
    5 - Respeito e solidariedade para com vosso próximo.

    Se os imigrantes tiverem isso em seus corações, serão bons americanos.
    Caso contrário, experimentarão um grande pesadelo.

    A Lei de Imigração e iminente. Democratas e Publicanos não estarão perdendo a oportunidade de 12 milhões de votos. Muitos são trabalhadores que movem as engrenagem desse país.

    O medo do terrorismo pode paralisar o projeto de lei? Sim.
    O terrorismo pode ser provocado por americanos? Sim.
    CIA, FBI E INTERPOL. NÃO SÃO ENFEITES.



  • 2. à²õ 11:54 AM em 13 abr 2010, Roberto Küll Júnior escreveu:

    Alessandra estimo suas melhoras.

  • 3. à²õ 03:39 PM em 25 abr 2010, fernando escreveu:

    Os imigrantes atuais são diferentes daqueles que chegavam para construir o país, agora são pessoas que querem desfrutar do que foi construído. A maioria vem com nivel educacional, economico, cultural, inferior ao das populações destes paises (seja os eua ou os europeus). A tendencia é que piorem a cultura dos países, se eu fosse europeu ou norte americana seria contra a chegada ou a legalização destas pessoas no país. Para o Brasil tanto faz, o povo daqui é atrasado, recebendo outros do mesmo nivel nada muda.

  • 4. à²õ 03:27 PM em 28 abr 2010, Roberto Küll Júnior escreveu:

    E assim foi publicada a notícia por vcs: "Arizona aprova lei que transforma imigração ilegal em crime."

    Pensar num mundo sem fronteiras, pelo visto, somente pela internet.
    Ser bom nesse mundo não é tarefa fácil. Aliar bondade com senso de justiça e sem perder o crivo da razão, parace também um sonho infantil.

    Os EUA divulgaram para o mundo o sonho americano, contudo, esse sonho parece ser somente para eles.

    Como dizia um slongan antigo, mas que permanece atualizado. "Estados Unidos, somente para os estadunidenses."

  • 5. à²õ 08:03 PM em 28 jun 2010, yenor galazio escreveu:

    é, os estados unidos precisam inventar uma nova guerrinha para sair do atoleiro de suas dívidas.

    precisam começar uma guerra para usar seus enormes arsenais de armas (tem 5.131 bombas atomicas armazenadas, pronbtinhas) e dar emprego para seu milhão e meio de soldados, espalhados em suas 246 bases militares pelo mundo.

    e naturalmente para sair do atoleiro em que se meteram a quase dez anos no Iraque e Afganistão.

    estão lembrados do Vietnam, da Coreia, entre outros fracassos dos gringos?

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