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Mudanças na diplomacia para a América Latina

Alessandra Correa | 01:05, sábado, 28 maio 2011

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Desde o início de maio, quando Arturo Valenzuela anunciou que vai deixar o posto de diplomata número um do Departamento de Estado para a América Latina, voltou a ser assunto constante em Washington a necessidade de uma mudança na política dos Estados Unidos para a região.

Valenzuela justificou a decisão ao dizer que sua licença de dois anos como professor da Universidade de Georgetown chegou ao fim.

"Preciso voltar para os meus estudantes", disse o secretário.

Mas a avaliação na capital americana é de que ele deixa o cargo de Subsecretário para o Hemisfério Ocidental com um saldo de fracassos e ofuscado por embaixadores mais próximos à secretária de Estado, Hillary Clinton, como Thomas Shannon, que ocupa o posto em Brasília, e o ex-embaixador americano no México, Carlos Pascual.

Ainda não há confirmação sobre quem substituirá Valenzuela. Entre as apostas estão a embaixadora na Tailândia, Kristie Kenney, que já ocupou o posto no Equador e também passou por cargos diplomáticos nas embaixadas na Argentina e na Jamaica.

O marido de Kenney, William Brownsfield, também é bem cotado, já tendo ocupado o cargo de embaixador na Colômbia, na Venezuela e no Chile. Outro nome citado é o da vice-subsecretária de Estado Roberta Jacobson.

Seja quem for o escolhido, analistas afirmam que o governo de Barack Obama deve aproveitar a mudança para tentar recuperar o terreno perdido na América Latina.

Apesar de um início de governo promissor, Obama acabou frustrando as expectativas de uma relação mais próxima com a região. A recente visita ao Brasil, Chile e El Salvador foi vista como uma chance de recomeço.

Há outros sinais. Na semana passada, o The New York Times noticiou um jantar oferecido por Hillary a seis ex-presidentes latino-americanos, descrito pelo jornal como uma tentativa de melhorar as relações com a região.

Às vésperas de uma campanha acirrada para a reeleição, para a qual Obama precisa delinear suas prioridades na política externa, a mudança no principal posto para a América Latina é vista como uma oportunidade de dar novo rumo às relações com uma região há muito deixada em segundo plano.

O filho de Schwarzenegger

Alessandra Correa | 00:52, quarta-feira, 18 maio 2011

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A revelação de que Arnold Schwarzenegger teve um filho com uma empregada foi mais um golpe na imagem já desgastada do ex-governador da Califórnia perante o público americano.

Em uma declaração divulgada nesta terça-feira, o ex-astro de Hollywood disse que contou a verdade a sua mulher, Maria Shriver, após o fim de seu segundo mandato, em janeiro deste ano. Disse também que a criança nasceu há mais de dez anos.

O episódio levou à separação do casal, anunciada oficialmente na semana passada, depois de uma união de 25 anos e quatro filhos.

A fama de mulherengo de Schwarzenegger já é antiga. Na campanha ao governo da Califórnia, em 2003, ele sofreu acusações de mulheres que reclamavam de suas investidas.

Na época, Shriver, uma ex-jornalista de TV pertencente à família Kennedy, ficou ao lado do marido e o defendeu das acusações.

Confissões sobre relacionamentos extraconjugais e filhos fora do casamento não são incomuns nos Estados Unidos, país onde os eleitores acompanham com muita atenção a conduta dos políticos na vida privada.

Desta vez, porém, analistas apostam que o escândalo deverá encerrar de vez a carreira política de Schwarzenegger, e que resta ao ex-governador tentar um recomeço em Hollywood.

Bin Laden e a popularidade de Obama

Alessandra Correa | 00:46, quarta-feira, 4 maio 2011

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Depois de amargar um período de baixa em sua popularidade, com críticas à condução da política externa e à recuperação lenta da economia americana, o presidente Barack Obama já começa a colher os frutos do anúncio da morte de Osama Bin Laden.

Uma pesquisa publicada pelo jornal The Washington Post - e realizada em conjunto com o Pew Research Center menos de 24 horas depois de Obama ter dito que forças americanas mataram o líder da Al-Qaeda - revela um aumento de nove pontos percentuais na aprovação do presidente.

O resultado certamente será bem recebido por Obama, que há pouco lançou oficialmente sua candidatura à reeleição e enfrenta um Congresso agora dividido, com a oposição republicana no comando da Câmara dos Representantes.

O aumento da popularidade do presidente após o anúncio da morte do homem acusado de ser o mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 também já era esperado.

Apesar de a caçada ao número 1 na lista dos mais procurados pelo governo americano ter começado antes mesmo de 2001 e sido prioridade de dois presidentes antes dele, foi Obama quem apareceu na TV em cadeia nacional afirmando ter atingido o objetivo.

Mesmo antes do anúncio, assim que os primeiros rumores sobre a morte de Bin Laden começaram a circular pela internet, uma onda de patriotismo já tomava conta dos americanos. As ruas de Washington, Nova York e várias outras cidades foram tomadas de pessoas portando bandeiras dos Estados Unidos e cantando o hino nacional.

No campo político, o episódio parece ter dado uma trégua nas divergência partidárias, assim como ocorreu logo após o 11 de setembro. Diversos líderes da oposição elogiaram publicamente o presidente pela operação que matou Bin Laden.

Resta saber se toda essa boa vontade vai resistir até a eleição do ano que vem.

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