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Guantánamo, dez anos depois

Alessandra Correa | 23:55, terça-feira, 10 janeiro 2012

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Esta quarta-feira marca os dez anos da chegada dos primeiros 20 detentos à prisão militar americana na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Em Washington, a data será lembrada com um protesto e uma vigília em frente à Casa Branca, para cobrar do presidente Barack Obama o cumprimento da promessa de fechar o centro de detenção.

O anúncio do fechamento de Guantánamo foi um dos primeiros atos de Obama no governo, dois dias após tomar posse, em janeiro de 2009.

Três anos depois, a prisão que se tornou infame pelas denúncias de tortura contra acusados de terrorismo continua sendo motivo de polêmica nos Estados Unidos e no mundo.

Alguns atribuem a culpa pelo eterno adiamento da decisão de fechar Guantánamo ao Congresso americano, que barrou a transferência dos prisioneiros para os Estados Unidos e dificultou seu envio a terceiros países.

Em meio ao debate, os relatos são de que a tortura não é mais praticada em Guantánamo, e o número de detentos, que chegou a quase 800, hoje é de 171. Mas o fato é que a prisão ainda abriga, indefinidamente, pessoas sem condenação ou acusação formal.

Ano Novo com boas notícias para Obama

Alessandra Correa | 00:05, sexta-feira, 6 janeiro 2012

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O ano começa com boas notícias para o presidente Barack Obama. No início da semana, o presidente americano viu seu principal rival republicano, o pré-candidato Mitt Romney, suar muito para conseguir uma vitória de apenas oito votos sobre o segundo colocado, Rick Santorum, na prévia que abriu o calendário eleitoral.

A performance de Romney no caucus de Iowa, com 25% dos votos, mesmo patamar de quatro anos atrás, aumentou as dúvidas daqueles que questionam se o ex-governador de Massachusetts, até agora o favorito para ganhar a indicação do partido, tem reais condições de conquistar o eleitorado republicano mais à direita e de se tornar um candidato viável contra Obama na eleição de 6 de novembro.

Enquanto ainda comemorava o resultado da prévia republicana, Obama recebeu outra notícia favorável: uma pesquisa recém-divulgada pelo Gallup indica que, nos primeiros três dias úteis de 2012, sua taxa média de aprovação ficou em 46%, acima dos 43% registrados nos últimos meses de 2011.

O resultado fica apenas um ponto percentual abaixo da média de três dias verificada entre 21 e 23 de dezembro, de 47%, que foi a mais alta desde o início de julho.

De acordo com o Gallup, uma das razões para o aumento na taxa de aprovação do presidente são dados recentes que indicam uma recuperação da economia americana.

O desafio de Obama agora, em pleno ano eleitoral, é conseguir manter a taxa de aprovação elevada, elemento considerado chave para a conquista de um segundo mandato. Segundo o Gallup, desde Dwight D. Eisenhower, na década de 50, todos os presidentes com aprovação de mais de 50% se reelegeram facilmente.

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