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Israel, um país sozinho

Rogério Simões | 2010-06-04, 11:11

israelblog.jpgA situação em que vivem os palestinos é insustentável. O mundo todo, inclusive os Estados Unidos, sabe disso há muito tempo. Há pouco a acrescentar sobre sua penosa rotina, de falta de água, falta de comida, destruição de casas ou bombas sobre suas cabeças. Até mesmo Israel está ciente, melhor do que ninguém, das consequências danosas da sua ocupação das terras palestinas, que já dura 43 anos. Portanto não é o estado atual dos palestinos que pode definir o futuro do Oriente Médio. A chave de um futuro de paz para a região é o estado em que se encontra Israel. O que pode colocar um fim nesse conflito é Israel se convencer que sua situação atual é, assim como a dos palestinos, insustentável.

A desastrosa operação contra a frota de embarcações carregando ativistas em direção a Gaza, em que as forças de Israel mataram nove dos passageiros, isolou ainda mais o Estado judeu. Israel praticamente acabou com a amizade de décadas que desfrutava com a Turquia, uma democracia muçulmana integrante da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Os efeitos do abalo dessa relação, que já vinha se deteriorando, ficaram claros um dia após o ataque à frota. Israel mantinha as centenas de ativistas detidos, ameaçando inclusive indiciar boa parte deles criminalmente, quando o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, exigiu a libertação de todos. Dentro da aliança militar ocidental, um ataque a um de seus membros é visto como um ataque a todo o bloco. A Turquia, de onde vieram todos os nove mortos, declarou a ação israelense como criminosa e pediu uma atitude da Otan. Israel não teve escolha: em poucas horas, acatou o pedido de Rasmussen e libertou os detidos.

Os danos à imagem de Israel não pararam por aí. A União Europeia condenou o ataque, e a Grã-Bretanha, que nos tempos de Tony Blair portava-se quase como um aliado incondicional de Israel, não mediu suas palavras. O ministro do Exterior, o conservador William Hague, exigiu uma investigação sobre o incidente e disse que o episódio mostrava que o bloqueio da Faixa de Gaza deveria acabar. Segundo Hague, a medida, imposta em 2007, depois que o grupo Hamas tomou o controle do território, tem efeito "sobre uma geração de jovens palestinos". Em outras palavras, Israel pode estar gerando novos militantes prontos para atacar o Estado judeu no futuro. Além de injusto com a população civil, o bloqueio estaria sendo, na visão britânica, prejudicial à própria segurança de Israel. O país parece também ter perdido parte de sua amizade com o Egito. O vizinho, primeiro país árabe com quem Israel assinou um acordo de paz, decidiu abrir indefinidamente o posto de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, como protesto contra o ataque em águas internacionais do Mediterrâneo. Com a medida, o bloqueio a Gaza passa a ser apenas israelense, e não uma ação conjunta com o governo egípcio. Para completar, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, também exigiu a suspensão do bloqueio a Gaza, alertando que o sofrimento dos seus 1,5 milhão de habitantes não pode continuar.

Mas Israel sempre pareceu ignorar a falta de aliados, desde que os Estados Unidos continuem do seu lado. Tal relação, entretanto, vem sendo abalada há meses, primeiro pela recusa israelense em atender o pedido do presidente Barack Obama para que interrompesse a construção de casas em territórios palestinos (Jerusalém Oriental inclusive). Washington estendeu a mão a Israel após o ataque no Mediterrâneo, garantindo que o pronunciamento do Conselho de Segurança da ONU fosse mais brando do que queriam outros membros. Mas a secretária de Estado Hillary Clinton foi clara ao falar da Faixa de Gaza: "A situação em Gaza é insustentável e inaceitável", disse Clinton, que nos últimos meses já vinha pressionando Israel a voltar à mesa de negociações com a Autoridade Palestina. Os Estados Unidos continarão sendo o melhor amigo de Israel no mundo, mas tal amizade não é mais incondicional, como nos tempos de George W. Bush. Além disso, o poder da maior potência do planeta é hoje relativamente menor, portanto Washington sabe que não pode manter o status quo no Oriente Médio por muito mais tempo.

Após transformar a aliada Turquia em um quase inimigo, perder a parceria do Egito no bloqueio a Gaza, provocar uma resposta indignada da Grã-Bretanha, testar a paciência dos Estados Unidos e causar um estado geral de ira no mundo, será que Israel ainda acredita ser possível viver sozinho, sem amigos? É verdade que, , o premiê conservador Stephen Harper fez do Canadá o mais novo e entusiasmado amigo de Israel. Mas o Canadá não tem influência nem relevância suficientes para melhorar a difícil situação do Estado judeu. Alguns países no mundo optaram pelo isolamento político e econômico, como Coréia do Norte e Eritreia. Israel sempre se orgulhou de ser uma democracia moderna, com fronteiras e economia abertas para o mundo, mas parece não ter percebido que sua situação atual é cada vez mais insustentável. Sem fronteiras oficialmente definidas, com um provável arsenal nuclear escondido da comunidade internacional, sem aliados entre seus vizinhos, cada vez mais distante de seus antigos amigos e com uma imagem negativa ao redor do mundo, Israel segue o caminho do isolamento. A paz, como todos sabem, fica na direção oposta.

dzԳáDzDeixe seu comentário

  • 1. à 03:54 PM em 04 jun 2010, Francisco Ernesto Guerra escreveu:

    Dzé,

    Israel é apegado aos formalismos legais, mas desta vez parece que rasgaram a fantasia de vez e resolveram confrontar o resto da humanidade, sem nenhum constrangimento.

    Neste episódio, Israel praticou uma gama de crimes de tal monta, que dificilmente deixará de ser condenado e punidado.

    Pitataria, sequestro, roubos (de fotos e filmes), lesões corporais, assassinatos e ocultação de cadáveres (corpos de ativistas, parecem ter sido atirados ao mar), restando ainda dar conta de 17 feridos, haja visto que lhe foi entregue 38 feridos e foram recebidos apenas 22.

    De minha parte, não aceito a argumentação daqueles que procuram deender, dizendo que os culpados forma os dirigentes e não o povo de Israel. Ora, Israel é uma democracia e o povo israelense tem que ser penalizado por terem escolhiodos gente do quilate de Bibi e Lieberman.

    Aguardo punição severa e exemplar à Israel.

  • 2. à 04:51 PM em 04 jun 2010, Thiago escreveu:

    Ótimo texto, muito ponderado e bem argumentado. Crítico sem ser panfletário.

    Contra dados não há argumento. Muito bom texto

  • 3. à 08:00 PM em 04 jun 2010, Rui escreveu:

    Fica bastante claro que Israel adotou, com um grande refinamento, os dogmas do Nazismo no tratamento das "raças" inferiores. Curioso, a faixa de Gaza é um gueto, igual ao dos judeus na Polonia na época de Hitler.

  • 4. à 08:21 PM em 04 jun 2010, Aurélio Assumpção escreveu:

    Sob o gelatinoso conceito da autodefesa, o estado de Israel transformou Gaza numa espécie de Auschwitz, na qual o genocídio dispensa as onerosas câmaras de gás, pois a fome e as doenças podem exterminar, lenta e gratuitamente, com 1,5 milhão de palestinos. Essa estratégia, porém, é muito arriscada. O tempo se encarrega de desgastá-la. O ataque à missão humanitária mostrou ao mundo que o governo de Israel não respeita ninguém e que é capaz de justificar-se até com primários argumentos que fariam as sandices nazistas parecer sofisticados tratados de filosofia. Neste caso, a desculpa foi que os navios estavam abarrrotados de terroristas. É risível, se antes não fosse trágico. Nem mentes entorpecidas acreditariam em tamanha bobagem. A reação mundial foi pelo isolamento de Israel. Embora necessário por determinado tempo, esse isolamento não é bom para o mundo e nem para Israel, que deve refletir seriamente sobre quem recai a maior responsabilidade pelo renascimento de antigos preconceitos.

  • 5. à 08:53 PM em 04 jun 2010, João Daltro escreveu:

    Chamar o ataque efetuado por Israel de "desatroso" é piada. Ele foi criminoso, como criminosas têm sido todas as ações de Israel em relação aos palestinos, desde 1948. Nem a ONU (graças ao poder de veto americano) nem o governo dos EUA condenaram oficialmente o ato de pirataria de Estado, a primeira pediu uma "investigação", o segundo disse que estava "tentando entender a tragédia". É muita ingenuidade achar que o governo Obama mudou alguma coisa na atitude dos EUA de sustentar Israel em todo os crimes que ela comete. Espero que os europeus sejam mais precavidos: afinal, a Turquia também é Europa e havia europeus de outros países na frota dizimada. Se não fizerem nada, aí mesmo é que Israel poderá tudo.

  • 6. à 08:56 PM em 04 jun 2010, Alberto escreveu:

    Israel faz o que sempre fez desde que os principais países ocidentais do Conselho de Segurança da ONU sempre permitiram, ou seja, passar por cima de toda resolução ou recomendação votada. Os EUA apoiam incondicionalmente Israel, a França ídem, a Inglaterra então é pior, cinicamente faz que protesta já que fora ela principalmente que deixou esse "abacaxi" internacional desde 1948, a Russia sempre teve lideranças corruptas que em troca de uns milhares de dollares (não para o país) ensaia votar contra Israel mas nunca o faz. A ideologia do sionismo tem apoio militares e econômicos muito fortes no mundo, do contrário Israel já teria sido enquadrado e obrigado a se comportar civilizadamente em relação a outros povo e países.

  • 7. à 12:03 AM em 05 jun 2010, Wellington Medeiros escreveu:

    Qualquer país, eu disse QUALQUER país democrático tomaria a mesma atitude com relação a criação do bloqueio a faixa de Gaza diante da situação em que Israel vive, debaixo de ataques frequentes e intensos de extremistas islâmicos a partir da faixa de Gaza, que é uma anarquia por conta dos radicais que vivem movidos pelo ódio e que tem como um de seus objetivos declarados a destruição do Estado de Israel e consequente exterminação da população Israelense, é importante lembrar-vos que Israel não age contra a população palestina, mas contra os atos do regime terrorista do Hamas, que não reconhece o Estado democrático de Israel. Assim como os países protegem suas fronteiras contra armas, drogas e contrabando, Israel protege as suas, principalmente contra armas, que são enviadas por governos islâmicos como o Irã e o Afeganistão. Quanto ao ataque de Israel contra os navios onde estavam os "ativistas", a verdade é : Antes de tudo e qualquer coisa todos sabemos que antes da partida dos navios todos estavam cientes de que o governo de Israel tinha declarado abertamente que aos navios não seria permitido a entrada naquele território, todavia a flotilha ignorou tal fato e seguiu adiante, logo TODOS estavam cientes, o segundo fato é que antes da abordagem de Israel a flotilha foi feita comunicação com todos os navios da flotilha, com a intenção de desviá-los do destino Gaza ao porto de Ashdod que fica em Israel para a inspeção do material a bordo dos navios a ser enviado a Gaza antes de ser desembarcado em Gaza como é de costume a todo navio que adentra naquele território, mas os "ativistas" declararam claramente no rádio que o seu destino era Gaza e ignoraram o aviso dado pelo governo de Israel;o terceiro fato é que a intenção de Israel ao invadir os barcos era assumir o controle da direção e guiá-los a Ashdod, mas surpreendentemente foram recebidos com toda a sorte de violência por parte dos "ativistas cheio de ódio, numa capa de paz", armados até os dentes, logo tal fato teve tal consequencia infeliz, os ativistas já estavam avisados, podiam esperar tal invasão mas os soldados jamais poderiam esperar de "ativistas da paz" tal reação, logo virou um CAOS, agora eu pergunto a vcs ? quem são os culpados, os ativistas(provocadores) ou os israelenses(provocados) ? Lembrando que se os ativistas tivessem compartilhado com Israel e permitido os procedimentos rotineiros, a carga, não digo toda mas em grande maioria teria sido entregue ao povo de Gaza...Enfim, analise sempre os dois lados da moeda e imagine se fosse o teu país que estivesse no lugar de Israel. Todas os ataques do Hamas a Israel é com a intenção de acabar com Israel e todo ataque de Israel feito a Gaza é com intenção de acabar com o Hamas. Pense nisso.

  • 8. à 12:17 AM em 05 jun 2010, Bel.A escreveu:

    Ótimo texto! É o primeiro texto que eu li na imprensa, sobre o ataque à frota humanitária e a atual situação de Israel, realmente ponderado e com uma boa ancoragem.

  • 9. à 01:15 AM em 05 jun 2010, Wellington novamente escreveu:

    Porque voçês editaram a minha opinião e omitiram os vídeos que eu cuidadosamente fiz questão de divulgá-los ? Estou postando-os novamente, para o vossa honra ou vergonha, como queiram.

    Vídeos que a mídia não mostra :

    Tentativa de comunicação através do Rádio pelo soldados com os ativistas :

    Ativistas cantando morte aos judeus antes da partida dos navios :

    Ativistas se preparando para receber os soldados :

    Recepção dos ativistas aos soldados israelenses :

  • 10. à 02:32 AM em 05 jun 2010, Nelson Schwarz escreveu:

    Sr. Wellington Medeiros. Quero aqui parabenizá-lo por sua inteligente resposta ao post em questão. Ainda bem que existem pessoas senssatas! Ufa. No repertório internacional, todos falam a mesma linguagem. Querem opinar sobre os vizinhos, mas não sabem o quanto é duro estar em uma situação assim. Se teus vizinhos te prejudicam, é legítimo que te defendas. E, sinceramente, há muita coisa enrroscada nessa história! Francamente, nenhuma imagem foi mostrada, até o momento, de "ativistas" sendo jogados ao mar! E também, pergunto: Porque só os turcos foram mortos? E os extrangeiros de outras nacionalidades? Causa-me muita extranhesa. Logo os turcos, que eram aliados de Israel! Parece-me que há gato ensacado! Bem, o futuro é, neste momento, muito difícil para o povo israelita. Ah! Outra coisa! Quando atacaram as torres os americanos chamaram os "rapazes" de TERRORISTAS. Quando atacam Israel, chamam os "rapazes" de MILITANTES. Já fiz essa pergunta aos jornalistas do TERRA, mas até hoje ninguém soube responder. Qual seria a diferença entre os grupos? Abraço

  • 11. à 12:40 PM em 05 jun 2010, Alberto escreveu:

    Israel é um estado terrorista, portanto é um estado criminoso, e crimes devem ser julgados de acordo com a leis.
    Leiam Noah Chomski, judeu, americano, branco, rico e professor do MIT, entendam o que realmente é o estado de Israel.

  • 12. à 01:25 PM em 05 jun 2010, Paulo C Teixeira escreveu:

    Para Israel - isto é, para a direita religiosa que está no poder, por vontade da maioria do povo israelense - quem não é judeu é um lixo. Os outros países são "as nações", pessoas de segunda categoria. Isto está na tradição histórica do povo judeu, aliás neste aspecto denunciada por Jesus de Nazaré e outros profetas. Neste contexto é que se deve entender o desprezo e a desconsideração que os israelenses tem pelos outros povos, especialmente os palestinos, bem como seu desprezo pelas leis internacionais, das quais eles apenas se servem.
    Até quando os cidadãos livres do mundo não darão um basta a esta situação? Até quando não se coloca limites à ação de Israel? Até quando, impunemente, eles massacrarão palestinos, em sua política expansionista no Oriente Médio? Por que se usa dois pesos e duas medidas, uma para israel e outra para os países árabes e o Irã? Até quando assassinarão ativistas impunemente, em outros países, ainda mais debochando de todos nós, pela utilização de passaportes falsificados de outros países, para acobertar seus agentes assassinos?
    Por ironia da história, cada vez fica mais nítida a semelhança entre o regime direitista israelense e o nazismo alemão que motivou a segunda guerra mundial. Quando as nações acordarão e darão um basta a esta situação?

  • 13. à 01:35 PM em 05 jun 2010, Gilberto escreveu:

    Será que você que escreveu o artigo é inocente ou tá querendo me enganar? Pois não existe diferença entre US e Israel, Ora Israel é como o Alasca ou Hawai que esta fora das fronteiras mas faz parte dos Yankes!

  • 14. à 01:57 PM em 05 jun 2010, Vania nadjai escreveu:

    parabens sr Nelson Schwars, adorei o que escreveu...

  • 15. à 02:01 PM em 05 jun 2010, leo de brito escreveu:

    Senhor Wellington Medeiros, entao proteger as pròprias fonteiras agora quer dizer fechar, bloquear por meio de força militar a fronteira com o mar de um territòrio que nao pertence ao seu estado?! Bom, interessante este conceito. Proteger o pròprio territòrio significa proibir a entrada em um territòrio que nao faz parte do seu e que està ainda mais destruido depois da ùltima invasao israelense produtos essenciais para a sua reconstruçao como o cimento?! Proteger o seu territòrio seria entao invadir navios em àguas internacionais que levavam ajuda humanitària a Gaza?! Esses navios por nenhum momento entraram em àguas israelenses, porèm israelenses sim invadiram os navios. O minimo que essas pessoas poderiam fazer è expulsar os intrusos, o quais esses sim possediam armas letais. Nao confundir provocaçao com luta por direitos, direitos os quais nao estao sendo garantidos. Em nehum momento esses navios desrespeitaram qualquer tipo de lei, do inicio ao fim foi uma operaçao limpa, infelizmente jà nao podemos dizer o mesmo de Israel. Endento que Israel està em uma situaçao muito difìcil, que o Hamas è um grande problema para isrealenses e palestinos, tenho amigos israelenses e os quero muito bem, mas ao mesmo tempo ainda acredito que o fim nao justifica os meios.

  • 16. à 02:14 PM em 05 jun 2010, João Quintela escreveu:

    Vcs. que pensem q ISRAEL é um País sozinho!

  • 17. à 03:00 PM em 05 jun 2010, C. Paoliello escreveu:

    Este ataque a civis mostra o perigo que Israel representa para a paz mundial, ainda mais por ser possuidor de bomba nuclear e NÃO signatário do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Outro país igualmente ameaçador é os EUA, único país do mundo a jogar bombas atômicas sobre populações civis (Hiroshima e Nagasáki).

  • 18. à 04:03 PM em 05 jun 2010, Samuel Goldstein escreveu:

    Dzé, só posso crer que é falta de informação.

    Faz uma consulta ao seu próprio banco de dados na ̳ (ou Google se quiser informação menos tendenciosa) e uma vez que você passe a ter conhecimento do que obvimente hoje não tem, porque senão jamais teria escrito tanta besteira em um post só, tenha a dignidade de fazer uma materiazinha ou um post sobre exatamente o que são IHH e Free Gaza e compara eles com entidades que verdadeiramente promovem iniciativas de paz como a Cruz Vermelha ou Save the Children, que jamais foram barradas na faixa ou recusaram a aportar quando instadas por Israel e pelo Egito.

    Shame on You !!!

    Samuel

  • 19. à 04:28 PM em 05 jun 2010, Enrico escreveu:

    Certamente, os comentários 7, 9 e 10 mostram sensatez. A mídia manipula as informações de maneira que as pessoas olhem apenas pelo lado que lhe é conveniente.

    Você tomar uma posição sem analisar os 2 lados envolvidos é, no mínimo, tolice!

  • 20. à 07:30 PM em 05 jun 2010, Paulo M escreveu:

    Discordo do seu texto. O povo judeu não está tão isolado como esteve por algum tempo durante a segunda grande guerra, quando mais de 6 milhões foram executados com a conivência ou indiferença de muitos. Países democráticos e desenvolvidos apoiam Israel na sua luta contra os grupos terroristas financiados por Teerã, Damasco, Al Qaeda e outros radicais. Governos tiranos(ou pretensos ditadores) que querem popularidade à custas dos radicais árabes e outros povos desinformados e pouco racionais, inclusive muitos brasileiros, são os que fazem côro contra Israel e se calam diante do desrespeito aos direitos humanos e da opressão feita por esses mesmos governos! Infelizmente esses ultrapassam mais de 1 bilhão de pessoas(mas o mundo tem mais de 6 bilhões).
    Nada melhor do que este menos de um minuto e meio de humor para desmoralizar todas as teses antiimperialistas e antissemitas que ainda correm o risco de fazer algum sucesso:

    What have the Romans ever done for us - Tradução
    — Já nos sangraram, os bastardos. Já nos tomaram tudo o que tínhamos. E não só de nós. Dos nossos pais e dos pais dos nossos pais.
    — E dos pais dos pais dos nossos pais.— Sim…
    — E dos pais dos pais dos pais dos pais…
    — Certo, Stam. Não precisa insistir. E o que eles nos deram em troca?
    — O aqueduto.— Como?— O aqueduto.— Oh, sim, sim. Eles nos deram isso, é verdade.
    — E o saneamento.— Ah, é, saneamento, Reg! Você lembra como a cidade era…
    — Certo. Eu concedo que o aqueduto e o saneamento são duas coisas que os romanos fizeram.
    — E as estradas.
    — Bem, e obviamente as estradas. Nem era preciso falar disso. Mas fora o saneamento, o aqueduto e as estradas…
    — A irrigação.— A medicina.— A educação.— A Saúde.— Tudo bem, já chega!
    — E o vinho.
    — Ah, é… É verdade. Isso é algo que vai nos fazer falta se os romanos forem embora, Reg…
    — Casas de banho públicas.— E agora é seguro andar nas ruas à noite.
    — Ah, sim, os romanos certamente sabem manter a ordem. Vamos reconhecer: são os únicos que poderiam fazer isso num lugar como esse.
    — Tudo bem, tudo bem, mas fora o saneamento, a medicina, a educação, o vinho, a ordem pública, a irrigação, as estradas, o sistema de água e a saúde pública, o que os romanos fizeram por nós?
    — Trouxeram a paz!— O quê? Oh… Paz? Sim… Cale-se!

  • 21. à 12:04 AM em 06 jun 2010, Fellipe Tomaz escreveu:

    Duvido que Israel está sozinho nessa, se estivesse não faria o que faz, a criação do Estado de israel foi uma lambança da ONU nos seus primeiros anos de vida, o que começou errado só podia dar no deu, um lugarzinho instável prestes a explodir... deixa o pau quebrar, quem sabe resolve.

  • 22. à 01:55 AM em 06 jun 2010, Bel A escreveu:

    Quem escreveu o comentário 20 vive na ilha de lost ¬¬'
    Qual país "democrático" que apoiou o ataque aos navios? Me cita um pelo menos!

    Os países europeus não só são contra a situação terrível dos palestinos como também boicotam produtos e até acadêmicos israelenses que estão em assentamentos em terras palestinas.

    Quanto à "legalidade" do ataque, basta fazer uma comparação: uma coisa seria o Brasil atacar um "navio invasor" em suas águas territoriais; outra coisa seria o Brasil atacar um navio em águas argentinas; e outra seria o Brasil atacar em águas internacionais. São situações bem diferentes. Com certeza o Brasil sofreria consequências se atacasse um navio em águas internacionais.

    Ainda que Israel seja contra a IHH e Free Gaza, isso não dá ao exército israelense o direito de desrespeitar leis internacionais e cometer atos de pirataria.

    @Wellington Medeiros
    Se "todo ataque de Israel feito a Gaza é com intenção de acabar com o Hamas", por que tantas mulheres, crianças e pais de famílias são assassinados por soldados israelenses? Acreditas mesmo que bebês militem no Hamas?

    E outra, dizer que pessoas, em águas internacionais, munidas de bastões, estilingues e bolas de gude eram "ativistas cheio de ódio" e estavam "armados até os dentes" é, no mínimo, exagero.

  • 23. à 02:17 AM em 06 jun 2010, Haroldo escreveu:

    Errado. Israel não está sozinho. Isso é ilusão.
    O problema é que o HAMAS tem muitos amigos enrustidos.

  • 24. à 05:52 AM em 06 jun 2010, José Corvo escreveu:

    Os Judeus já esqueceram o holocausto e agora com esta atitude estão revoltando o Mundo e preparando outro mas desta vez já não vou chorar

  • 25. à 07:01 AM em 06 jun 2010, André Schwarcz escreveu:

    Parabéns ao Rogério pelo texto! Discordo veemente da política israelense. Assim como muitos revisionistas históricos israelenses, que muitas vezes são marginalizados pelo nosso próprio povo, acredito que um dia a história mostrará os crimes cometidos pelos sionistas ao expulsar o povo palestino para criar o estado de Israel na força. A faixa de Gaza é um gueto superpopulado por pessoas que tem ódio (compreensível em sua atual situação) dos israelenses e por extensão (infelizmente) do povo judeu.

    Argumentos como este do Paulo M. (comentário 20) são os mais perigosos contra o nosso povo. Ele invoca o holocausto para justificar as políticas de Israel e tenta pintar os islamitas como tiranos para justificar o mesmo fim. Depois reclamamos do ódio crescente contra nós. Até mesmo reivindicamos o termo anti-semita para nós, quando sabemos muito bem que o termo também pode ser aplicado aos nossos primos.

    Invoco como o Paulo a história sofrida do nosso povo, mas ao contrário dele acho que não deveríamos repetir com esse povo sofrido o que sofremos. A Faixa de Gaza é sim um gueto criado por nós e quando você encurrala alguém em um gueto dessa forma, a resposta normal é a tentativa de mudar a situação, mesmo que isso seja alimentar o ódio pelo povo que te fez isso.

    Quanto aos vídeos do Wellington (comentário 9), talvez seria bom mostrar também os vídeos dos soldados israelenses invadindo o barco e atirando com armas de última geração (em termos de destruição) pessoas armadas com estilingue. Repito: nós mesmos é que alimentamos esse ódio e se o governo israelense não estivesse tão disposto a isolar cada vez mais o povo palestino como um povo inferior (qualquer israelense sabe que essa é a vontade do governo), talvez o ódio contra os judeus em todas a partes do mundo não estivesse aumentando. Temos que brecar essa arrogância das políticas israelenses!

    Mas sou um otimista incorrigível e acredito que ainda podemos mudar essa situação. Mudar o governo de Israel e criar um estado Palestino também, ao invés de querer ficar com todo o território.


    Shalon Adonai
    André Schwarcz

  • 26. à 08:44 AM em 06 jun 2010, claudio bonfa escreveu:

    O dozinha de Israel, esta sofrendo tanto, estão invadindo seu território!!Que é isso quanta ipocrizia, tem milhares de crianças morrendo na faixa de gaza estão passando fome, tomaram-lhe suas riquezas , terras e vida .A faixa de gaza virou um campo de concentração de palestinos e em pleno século XXI.Agora pergunto porque ninguem naum faz nada , temos um Hitler em Israel, todo mundo sabe mas só que ninguem faz nada. O Brasil acolhe pessoas de todas as raças e credos e com todas nossas diferenças não nos odiamos por isso, e já passou da hora de alguem enfrentar Israel com o mesmo veneno, ou seja, o Egito deve romper relações com Israel e o resto do mundo deve seguir o mesmo exemplo os países que fazem fronteira com Israel devem fecha-las devem apenas manter contato através da faixa de gaza com ajuda humanitária e entrar com exército da ONU lá para dar proteção aos Palestinos.Vocês não veem que o objetivo de israel e a extinção total dos Palestinos?Temos de tomar uma atitude já antes que seja tarde demais.Sou católico, acredito em Deus e naum tenho nada contra qualquer credo, estou apenas relatando minha indignação que esta estampada na cara do mundo e nimguem faz nada.

  • 27. à 04:09 PM em 06 jun 2010, Frederico A. Carvalho escreveu:

    A inguinorância, assim com 'n', impera, aliada à massiva propaganda e interesses a favor dos muçulmanos. Qual país seria obrigado a fornecer, água, comida e combustíveis a outro que lhe declarasse não apenas a guerra, mas a intenção de extinguir o vizinho? Nem sempre o mais fraco está certo, como querem acreditar os esquerdizóides de plantão. Nem sempre os amigos do Yankees estão errados. PROPONHO A TODOS ORGANIZARMOS UMA FROTA DE AJUDA HUMANITÁRIA AOS DISSIDENTES CUBANOS !!! VAMOS LEVAR ÁGUA E COMIDA AOS DISSIDENTES SEM PASSAR PELA MARINHA CUBANA !!! OU QUEM SABE, AO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO IRANIANO, IGUALMENTE SEM PASSAR PELA FANÁTICA GUARDA REVOLUCIONÁRIA E VAMOS VER O QUE ACONTECE !!! Aliás, convido aqueles com ódio aos judeus que integrem a frota, assim poderão demonstrar sua mais límpida imparcialidade...

  • 28. à 04:28 PM em 06 jun 2010, Wellington Medeiros escreveu:

    Saibam de uma coisa, todos vós que não detêm o conhecimento da verdade. Está escrito na Bíblia Sagrada, no próprio livro dos judeus e dos cristãos :

    (Zacarias 14:2) - Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade.
    (Zacarias 14:3) - E o SENHOR sairá, e pelejará contra estas nações, como pelejou, sim, no dia da batalha.

    É A respeito da guerra do Armagedom, que vos fala a palavra acima referida, tão falada mas pouca conhecida entre os que ignoram essa verdade, isso tem de acontecer senão a Bíblia não é a palavra de Deus, e veremos se ela é ou não, esse ódio que está sendo disseminado contra os judeus é só o começo, convem que aumente ainda mais. E naquele dia do Armagedom veremos então, principalmente todos vós que assim como o Dzé, acreditam que Israel está sozinho, se ele está realmente tão sozinho como parece. Somente aguardem e inclinem os vossos olhos para o Monte das Oliveiras de onde virá a ajuda de Israel, e que ajuda, e que poder, e que glória e veremos se a ajuda do mundo e de todas as nações que nela existem, com todo o seu poder, armamento e força será realmente necessária quanto todos vcs, anti-semitas julgam ser, saibam vcs que quando se tem um Deus que é Deus nos céus e na terra, não se é necessário o julgamento nem a aprovação dos homens, por isso Israel é tão abusado quanto se vê, fazendo questão de ignorar a ONU e demais nações, inclusive seus "amigos", como o EUA, que brevemente não será mais e declarando firmemente a todos como hipócritas e dizendo abertamente que não cederá a pressão mundial, jamais Israel faria isso senão estivessem só, pq na verdade eles sabem que nunca estiveram só.

    Pena que para grande parte de vcs essa manifestação será para a vossa própria queda e não salvação, para vosso tropeço e não para o vosso levantar. Infelizmente por conta dos vossos corações endurecidos que assim como foi declarado por Jesus Cristo, se fazem hipócritas como os fariseus que deixam passar um camelo mas coam um mosquito.

    Aguardem e verão tudo isso se crumprindo debaixo dos vossos olhos, e não se maravilhem se tudo acontecer conforme está escrito, pq A Bíblia existe simplesmente para aviso dos que nela creem porem aos que não creem ela permanece desconhecida e indesvendável.

    (Apocalipse 22:7)- Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.

    wn.medeiros@bol.com.br : para os que quiserem mais esclarecimentos

  • 29. à 10:44 PM em 06 jun 2010, André Luiz Krause escreveu:

    Se antes eu já tinha um pé atraz com Israel, como observador das atitudes de um povo em relação a seu vizinhos, agora então, ficou bem definido o que penso do povo Israelense. É inacreditável a tamanha soberba ao manter o bloqueio e ainda achar que pode matar pessoas em águas internacionais, e que a coisa fique por isso mesmo. Quem é que quer ser amigo de pessoas que se acham com o poder sobre a vida dos outros? Israel está conseguindo uma grande contra propaganda para o seu próprio povo.

  • 30. à 11:28 PM em 06 jun 2010, Tovar Nogueira Fonseca escreveu:

    Lembrar o Holocausto a cada patifaria do estado de Israel é macular a imagem dos judeus que sofreram horrores nas mãos dos nazistas.

    Dizer que Israel vive sob ataque, é esquecer que o país é uma força invasora na Palestina.

    É claro que Israel já sofreu com ataques quando ainda não invadia terras alheias, mas ter sido atacado no passado não justifica a criminosa postura atual, com fins expansionistas e religiosos, que ataca civis em um política de desvalorizar a vida dos palestinos, como os nazistas desvalorizaram a vida dos judeus.

    Este conflito é a prova de que a humanidade não aprende com a história.

  • 31. à 02:32 AM em 07 jun 2010, Samuel Goldstein escreveu:

    Meus caros comentaristas do BLOG, vamos simplificar todo esse discurso confuso dos donos da verdade e pedir ao suposto jornalista que mete o pau com tanta convicção no estado judeu e fantasia sobre o isolamento de um dos países e povos que mais contribuem para tudo de bom que há nesse mundo, que nos explique EXATAMENTE o que são o IHH e o Free Gaza. Eu GARANTO que a simples explicação do que COMPROVADAMENTE são essas organizações para-terroristas é um CALA BOCA pra todas as baboseiras que estão sendo ditas aqui. Ou vocês preferem continuar chovendo no molhado e criando cortinas de fumaça para não ver a realidade e continuar com seu discursozinho anti-semita barato que só convence alienado e desinformado ???

  • 32. à 05:37 AM em 07 jun 2010, Carlos Waksman escreveu:

    O noticiário sobre a intervenção das forças de segurança de Israel na tal flotilha que rumava para Gaza foi verdadeiramente estarrecedor. Não se trata, obviamente, de endossar a violência desse ou daquele. E acho compreensível que pesem dúvidas e suspeitas sobre a força empregada, que pode ter sido excessiva etc e tal. Até aí, o jornalismo pode ir sem delinqüir, sem abrir mão de sua tarefa. O que não pode é desprezar os fatos. E os fatos são estes:

    1 - A organização que liderava a ajuda humanitária é a turca IHH, liderada por Bülent Yildirim, ligado ao Hamas. Sobre essa ligação, há evidências presentes. E suspeitas fundadas de que tenha mantido contato com os jihadistas e com a Irmandade Muçulmana;

    2 - Pode-se ser contrário ao bloqueio a Gaza - o territorial é feito pelo Egito, embora se silencie a respeito. Mas ele existe. Enquanto existe, tentar furá-lo é promover um ato hostil a Israel;

    3 - O país já havia afirmado que não permitiria que os barcos chegassem a Gaza;

    4 - O cerco à flotilha, antes da intervenção, foi antecedido de uma demorada tentativa de negociação. As forças de segurança de Israel queriam que os barcos se dirigissem a uma cidade israelense, onde os ditos suprimentos seriam desembarcados. Avisaram que não seguiriam viagem. Inútil! Os “pacifistas” não aceitaram;

    5 - Há outras maneiras de fazer a ajuda humanitária chegar à Faixa de Gaza. Furar o bloqueio, por mais estúpido que ele fosse, corresponde a submeter Israel a uma espécie de humilhação. Especialmente se o organizador do evento é um amigo do Hamas. Levar adiante tal proposta é apostar no pior;

    6 - O vídeo deixa evidente que os “pacifistas” atacaram os soldados de Israel, depois de esgotadas as negociações. Fala-se do filme, mostra-se o filme, fica confirmada a agressão. Mas o texto de condenação a Israel, sem matizes, segue adiante;

    7 - Há sete soldados israelenses feridos - dois deles por tiros. Teriam ferido a si mesmos só para criar um pretexto verossímil para matar pessoas? Por que, então, já não atiraram quando estavam no helicóptero?;

    8 - Uma jornalista da TV árabe Al Jazeera acompanhava o grupo e assegura que os soldados israelenses estão mentindo. Ela acompanhava o grupo? Não me digam!;

    9 - Com que então um grupo de “humanistas” organizados por Bülent Yildirim - não consegui saber se ele estava em algum dos barcos; é provável que não - iria conseguir desmoralizar o bloqueio imposto por Israel na marra?

    10 - Mas por que o bloqueio existe? Ele é parte só da natural perversidade daquela gente? Não! Eu não endosso isso ou aquilo, mortes muito menos. Se cabe alguma censura a Israel, ela se deve à operação militar propriamente, que pode não ter sido a mais hábil, fornecendo pretexto verossímil para todos os seus inimigos, que são muitos. Mas isso é só uma hipótese por enquanto. Faltam dados para saber se houve uso excessivo da força. Podem gritar à vontade. “Humanistas” como esses já fizeram coisas piores.

    É assustador que o alinhamento com uma causa e o ódio - sim, o ódio! - a Israel impeçam muita gente de ver o que está diante de seus olhos. Ou pior: mesmo vendo, fazem de conta que não está ali.

  • 33. à 03:16 PM em 07 jun 2010, Edu escreveu:

    É incrível como os leitores brasileiros aceitam qualquer coisa que lêem a rasgam seda somente porque o texto é bem escrito. Israel luta sozinho contra toda a sorte de preconceitos e covardias editoriais. Sugiro que leiam um outro texto para, daí sim, tirar uma conclusão imparcial:

  • 34. à 03:47 AM em 08 jun 2010, Samuel Goldstein escreveu:

    E ai Dzé, vai se manifestar ou mantém as baboseiras que escreveu que além de infundadas são um claro incitamento ao ódio, sem qualquer outro propósito.

  • 35. à 01:35 PM em 08 jun 2010, Rogerio Simoes escreveu:

    Caro sr Goldstein, o texto do blog não é sobre os movimentos IHH e Free Gaza, em nenhum momento eu os defendo ou discuto sua natureza. Também em nenhum momento eu questiono as razões que levaram Israel a abordar as embarcações, apenas lembro que o resultado final da operação foi desastroso, o que nem o governo de Israel questiona. O texto apenas mostra, por meio de fatos ocorridos na semana passada, que a ação aumentou ainda mais o isolamento de Israel na comunidade internacional, o que deveria preocupar aqueles que desejam um futuro de paz e prosperidade para o Estado judeu. Agradeço a sua participação no Blog do Editor, peço apenas que os comentários evitem qualquer tom agressivo. A ̳ Brasil deseja ser um espaço aberto de discussões e debates baseados em fatos e argumentos, em que sempre sejam respeitados os mais diferentes pontos de vista. Obrigado.

  • 36. à 02:28 AM em 09 jun 2010, Roberto escreveu:

    Pelo que soube recentemente, os primeiros soldados israelenses que subiram a bordo do barco para fazer a inspeção estavam sem armas letais e foram atacados pelos ativistas e foram linchados. Sómente depois disso é que outros soldados israelenses entraram e atiraram contra os agressores. Entre os tais ativistas pacificos estavam muitos militantes do HAMAS.

  • 37. à 11:46 AM em 09 jun 2010, Samuel Goldstein escreveu:

    Dzé,

    Obrigado pela sua resposta. Existe agressividade e agressividade.

    Só não consegui entender qual é o tom mais agressivo, (i) o meu, que objetiva mostrar que uma peça jornalistica que se fundamenta numa invasão de uma flotilha terrorista (e mesmo que não fosse comprovadamente, os indícios são tão fortes e a simples recusa em se sujeitar a uma inspeção deveriam ser suficientes para que a missão de paz não fosse levada a sério até que aprofundados os fatos) e fantasiar o isolamento de Israel, só gera mais ódio e passa aos desinformados a idéia de que Israel é o vilão, como se nota, simplesmente observandod os comentários sem pé nem cabeça acima, ou; (ii) o seu, ao comparar Israel a Eritréia e Coréia do Norte, ou ainda, como até em ameaça nuclear transformar uma das nações e povos que mais contribui e tem a contribuir para o bem da humanidade, como mostra seu texto :

    "Sem fronteiras oficialmente definidas, com um provável arsenal nuclear escondido da comunidade internacional, sem aliados entre seus vizinhos, cada vez mais distante de seus antigos amigos e com uma imagem negativa ao redor do mundo, Israel segue o caminho do isolamento. A paz, como todos sabem, fica na direção oposta."

    Dzé, que você não gosta dos judeus e de Israel, o seu texto já deixa claro e é uma escolha sua, sem problemas, agora como jornalista, é uma irresponsabilidade criar textos tendenciosos em um assunto tão delicado e que geram reações furiosas de gente que acredita piamente de que só porque está no jornal é verdade e é sério.

    Propaganda como essa já deu no que deu, começa assim. Por-favor, consciência e responsabilidade.

    ܻ岹çõ,

    Samuel

    PS. IHH e Free Gaza era a turma que estava nos barcos, não dá para separar as coisas, não são temas isolados. Aprofunde sobre eles e você vai concluir o quão injusta é a sua matéria.

  • 38. à 12:26 PM em 09 jun 2010, Vieira escreveu:

    Não acredito em punição significativa a Israel, semelhantes àquelas planejadas e executadas contra o Iran, que não tem, ainda, as "bombinhas". Por fim, acredito que Israel nunca estará isolado, pois restará a companhia das suas "bombinhas" e esta será a grande chantagem a ser utilizada por esse estado delinquente e marginal.

  • 39. à 12:29 PM em 09 jun 2010, Rogerio Simoes escreveu:

    Caro sr Goldstein, segue uma sugestão de leitura. A revista The Economist fez alertas semelhantes aos que eu apresentei em meu texto:

    O texto da revista inclui a seguinte passagem: "Israel é um centro regional de ciência, negócios e cultura. Apesar do seu duro tratamento dos palestinos na terra que ocupa, continua sendo uma democracia vibrante. Mas a sua solidão, em parte auto-infligida, está fazendo do país um lugar pior, não apenas para os palestinos, mas também para o seu próprio povo".

    A Economist também aceita comentários dos leitores.

  • 40. à 05:54 PM em 09 jun 2010, Samuel Goldstein escreveu:

    Dzé, obrigado pela indicação, já li e é mais tendencioso ainda do que o seu. Também já me manifestei (quote abaixo) e aliás você vai notar que a esmagadora maioria dos quase 700 comentários que ali estão, se alinham com a opinião de que o texto é absurdo.

    "People, all this discussion is meaningless if we overlook the main issue here that is : who was on these ships, the IHH and Free Gaza, two "para-terrorist" organizations who refused to be inspected ?!?! Is there anything else to discuss here ??? Let's keep it simple. All the rest is BS.

    As to the article, it is 100% biased and the writer has an agenda and The Economist apparently supports it. CRIMINAL. SHAME ON BOTH OF THEM !!!"

    O perigo é tirar da toca uns desinformados com o Vieira do comentário 38, que, coitado, não sabe nem do que está falando.

    ܻ岹çõ,

    Samuel

  • 41. à 06:37 PM em 09 jun 2010, Laurindo Cavalcanti escreveu:

    Não, Israel não está sozinho. Ele tem o meu apoio! Senhor Rogério Simões peço que sejas imparcial. Não estás fazendo uma análise séria e imparcial dos fatos. Parece-me comunista e anti-israel.

    A flotilha estava armada e atacou mesmo depois de quebrar acordos internacionais. Israel é uma soberania democrática no meio de um bando de terroristas islâmicos!

    Tenham vergonha na cara ocidentais! O bloqueio em gaza não pode acabar.
    Se não existir, as bombas cairam nas mãos dos terroristas do Hamaz e hebolaz. Vejam este vídeo:

    Meu desejo é que a ̳ pare de mentir e que seus colunistas sejam mais responsáveis.

  • 42. à 06:45 PM em 09 jun 2010, Wellington Medeiros escreveu:

    Meu caro Dzé, ainda que a sua indicação 'The Economist', seja de extremo reconhecimento e respeito da comunidade internacional não podemos dizer de que se trata de uma mídia imparcial, que leva em consideração os dois lados da moeda, logo podemos descartar tal referência por não se comprometerem com a análise e observância dos fatos para garantia da veracidade destes, mas claramente são conduzidos por uma tendência mundial. Se for me ater a fazer referência ao seu texto, 95% dos textos disponíveis na internet pelo mundo a fora estarão em completo acordo com o seu. Mas ainda isso não é garantia de que essa é a verdade, essa é a questão. Levantemos informações, como disse o caro amigo Samuel Goldstein e outros aqui, o que vem a ser IHH e Free Gaza. Somente essa informação é suficiente para tornar os 95% dos textos da internet, inclusive o seu e o da "The Economist" nulos.

    Não espere que eu vá analisar o seu texto pra saber se está de acordo com o que todos estão dizendo ou não, pq isso seria perda de tempo, certamente que sim; resta nos saber se o seu assim como os demais tratam da verdade, que é o que deve sempre estar em questão.

    PS: Infelizmente nós não estamos em Israel e não é costume em nosso país disponibilizar a verdade para todos, somente para uma determinada parte da população, para que o restante continue na ignorância.

  • 43. à 12:32 AM em 10 jun 2010, Gabriel escreveu:

    Falar que o Hamas vai destruir Israel é piada. O Hamas e todos os extremistas provocam Israel.

    Israel como o país mais forte da região tem que promover o desenvolvimento que vai irá desmoralizar os extremistas e não agir com táticas nazistas que só irá produzir a nova geração de homens-bomba.

    Se Israel não tivesse nada contra o povo Palestino, ele jamais iria realizar tal bloqueio.

    Israel precisa entender que a paz virá com o progresso e com a integração entre os povos, e não achando que eles são um povo superior e escolhido.

  • 44. à 05:05 PM em 10 jun 2010, Rafael escreveu:

    sugiro que o bbc brasil publique um texto explicando que o bloqueio existe porque o hamas tomou o poder à força na faixa de gaza e deseja destruir o povo judeu.

  • 45. à 06:26 PM em 10 jun 2010, Luis Fischman escreveu:

    Não costumo escrever para blogs, pois o que pouco que vi até a data apenas reflete, de forma geral, baixos níveis cultural e educacional dos participantes. Contudo, ao percorrer por alguns poucos momentos os comentários aqui postados, confesso que me surpreendi. A desinformação e a má-fé, além da óbvia ignorância dos fatos, campeiam de forma inusitada, até mesmo para os padrões dos sites brasileiros. Vejam como é tratado o aspecto referente ao bloqueio israelo-egípcio a faixa de Gaza. A própria idéia de uma "total e impiedoso bloqueio" e "tomada de reféns da humanidade [de Gaza]" também constitui desinformação. Vale ressaltar que o bloqueio compreende apenas armas e material necessário para fabricá-los. Ela não impede a chegada diária, através de Israel, de 100 a 120 caminhões carregados com alimentos, medicamentos e bens humanitários de todo tipo. A humanidade não está "em perigo" em Gaza, e isso é uma mentira afirmar que as pessoas estão "morrendo de fome nas ruas da Cidade de Gaza. Por que é chamado somente de bloqueio israelense quando na realidade outro país, árabe no caso, exerce ou exercia papel ativo no mesmo?

    É discutível se ou não um bloqueio militar é o curso de direito de ação para enfraquecer e, um dia, derrubar o governo de Ismail Haniyeh (islamo-facista). Mas é um fato incontestável que os postos de controle de entrada para o território de Gaza são os primeiros a fazer a distinção fundamental entre o regime (que procuram isolar) e população (a qual eles têm o cuidado de não confundir com o regime).
    Desinformação: o silêncio absoluto, em todo o mundo, sobre a atitude incrível do Hamas, agora que a frota tenha concretizado o seu dever simbólico - interceptar o Estado judeu e relançar, como nunca antes, o processo de demonização. Em outras palavras, agora que os israelenses realizaram uma inspeção e entregaram a carga “humanitária” para aqueles a quem supostamente a mesma se destinava, a recusa do Hamas em recebê-la e deixá-la apodrecer lentamente, revela claramente o objetivo propagandístico da flotilha liderara pelo Mavi Marmara. A esse fato deplorável adiciona-se o quase total silêncio da imprensa mundial.

    Para o inferno com toda a mercadoria que passou pelas mãos da alfândega judaica! Joguem fora os "brinquedos" que trouxeram lágrimas aos olhos da boa alma Européia, mas tornaram-se impuros, depois de passar muitas horas no porto israelense de Ashdod! As crianças de Gaza têm sido usados como nada mais do que um escudo humano para o grupo islâmico que tomou o poder pela força há três anos ou bucha de canhão ou vinhetas da mídia. Os jogos para crianças ou os seus desejos são a última coisa que qualquer pessoa na Faixa se preocupa, mas quem diz isso? Quem apresenta a menor indignação?
    O que deve ser dito que é que mesmo após quase cinco anos de desocupação de Gaza, a região sul de Israel continua a servir de alvo diário para foguetes disparados por terroristas do Hamas e demais grupelhos da mesma cepa. Disparos que somente foram interrompidos durante a chamada Operação Cast Lead em janeiro de 2009. Entendo que todo país tem o direito, na realidade o dever, de defender seus habitantes. Por que a Israel esse direito é negado? Alguns falam da reação desproporcional, mas o que é reação proporcional? A redução dos disparos após esse fato evidenciou o efeito dissuasório causado por essa ação, porém os disparos permanecem, em menor escala, como a clamar por uma nova ação do porte anterior. E afinal o que deseja o Hamas senão a destruição de Israel? De que maneira se deveria tratar um grupo cujo único objetivo é a destruição do Estado de Israel?
    A propósito, o que é a Palestina que esse grupelhos clamam querer libertar? A província romana de 2.000 anos atrás? A região que até o final da Primeira Guerra Mundial pertencia ao Império Otomano e que, em seguida, passou ao domínio britânico? Essa Palestina como nação ou território independente jamais existiu! Essa mesma região foi parcialmente destinada pela Liga das Nações, desde a Declaração Balfour, a reconstrução de um lar judeu. Vale destacar que até 1967 Gaza estava sob controle egípcio e a Cisjordânia sob domínio da Jordânia. Até essa data, nunca se ouvira falar de palestinos. Subitamente após passarem ao controle israelense, os habitantes das mesmas deixam de ser egípcios e jordanianos e tornam-se palestinos.

  • 46. à 03:29 AM em 11 jun 2010, Vieira escreveu:

    O dia que Israel assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear e o seu Protocolo Adcional, se submeter à fiscalizações da AIEA, destruir armas atômicas que possui, retirar os assentamentos na Cisjordância, aí, então, deixará de ser um país marginal e delinquente. Isto não quer dizer que não tenha direito à existência e à sua auto-defesa.

  • 47. à 01:27 PM em 11 jun 2010, Samuel Goldstein escreveu:

    Vieira, deixa eu te fazer uma sugestão, que tal você dar um passeio de CARRÃO, SEM BLINDAGEM, DESARMADO, A MEIA NOITE, COM AS CRIANÇAS, na zona de tráfico de uma favela bem perigosa ?

    Você consegue entender no meio de onde Israel está localizado, as ameaças que sofre e a quantidade de mísseis que caem lá todo dia ?

    Acorda. Israel é ameaça pra quem ?

    Fishman, BRILHANTE o seu texto ! Parabéns.

    Abs

    Samuel

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