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Ibope aponta Dilma com 39% contra 34% de Serra

Rodrigo Durão Coelho | 21:44, sexta-feira, 30 julho 2010

Uma nova pesquisa do Ibope, encomendada pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela TV Globo, aponta a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 39% das intenções de voto, contra 34% de José Serra (PSDB).

A candidata do Partido Verde, Marina Silva, aparece em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto, mesmo percentual de brancos e nulos. A pesquisa aponta 12% de indecisos.

Dilma venceria Serra em um eventual segundo turno, com 46% das intenções de voto contra 40%, de acordo com a pesquisa.

O Ibope ouviu 2.506 pessoas em 174 municípios de todo o país entre os dias 26 e 29 de julho. A margem estimada de erro é de dois pontos percentuais, para baixo ou para cima.

Na pesquisa Ibope anterior, realizada entre os dias 27 e 30 de junho, a petista e o tucano apareciam empatados com 36% das intenções de voto, contra 8% de Marina, em um cenário com outros candidatos à Presidência.

Outras pesquisas

O novo levantamento é divulgado uma semana depois que duas outras pesquisas embolaram a disputa eleitoral após apresentarem resultados conflitantes.

Em uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada na sexta-feira passada, Dilma aparecia oito pontos à frente de José Serra, com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano e 8% de Marina Silva.

Um dia depois, no entanto, o instituto Datafolha divulgou uma pesquisa que apontava os dois primeiros candidatos tecnicamente empatados.

Segundo o Datafolha, o candidato tucano estaria com 37%, e a candidata do PT com 36%. Já Marina Silva teria 10% das intenções de voto.

BC vê economia brasileira em trajetória de 'equilíbrio'

Fabricia Peixoto | 11:20, quinta-feira, 29 julho 2010

A expectativa de inflação para este ano, de 5,42%, ainda está acima do centro da meta estipulada pelo governo - mas a pressão dos preços, de acordo com o Banco Central, dá sinais de arrefecimento.

Essa é uma das explicações apresentadas na ata do Copom, que tem por objetivo esclarecer a decisão da direitoria sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Na semana passada, o Banco Central elevou os juros em 0,5 ponto percentual, o que muitos analistas viram como uma "pisada no freio" diante dos dois aumentos anteriores, que foram de 0,75 pp cada.

Na ata desta quinta-feira, a autoridade monetária diz que diversos indicadores recentes sugerem que a economia "pode haver entrado em ritmo mais condizente com taxas de crescimento avaliadas como sustentáveis em longo prazo".

Traduzindo: depois de um início de ano com forte crescimento econômico, inclusive com possibilidade de superaquecimento, a economia brasileira parece estar voltando a um eixo de crescimento mais sustentável, ou seja, não tão forte e com menos inflação.

Os analistas, que esperavam uma elevação da Selic em 0,75 pp na última reunião do Copom, agora refazem as contas.

Muitos se perguntam se a economia brasileira está realmente em uma trajetória de equilíbrio ou se o superaquecimento poderá ainda dar as caras este ano.

Com real forte e economia aquecida, déficit em conta corrente triplica

Fabricia Peixoto | 17:15, segunda-feira, 26 julho 2010

A valorização do real frente ao dólar, que torna mais baratas as viagens ao exterior e a compra de produtos importados, vem causando um forte impacto negativo nas contas externas do país.

No primeiro semestre do ano, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos do governo chegou a US$ 23,7 bilhões - mais do que o triplo do registrado no mesmo período de 2009, que foi de US$ 7,1 bilhões.

O valor do primeiro semestre de 2010 já está próximo do déficit acumulado em todo o ano passado, quando ficou em US$ 24,3 bilhões.

O balanço de pagamentos é uma espécie de registro contábil das transações financeiras de um país com o exterior. Inclui, por exemplo, exportações, importações, remessas de lucros e investimentos estrangeiros diretos.

Indo além da valorização do real, o chefe do departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes, ressaltou o aquecimento da economia brasileira como uma das razões do forte déficit no semestre.

Isso porque, segundo ele, uma economia aquecida tende a importar mais. E a população, com uma renda maior, também tende a aumentar a demanda por produtos importados.

Na avaliação do governo, o déficit ainda não chegou a um patamar preocupante. A avaliação é de que o país deverá atrair mais dólares nos próximos meses, sobretudo nos investimentos em carteira - ou seja, bolsa e renda fixa.

Datafolha mostra empate entre Dilma e Serra

Babeth Bettencourt | 15:04, sábado, 24 julho 2010

Uma pesquisa do Instituto Datafolha na madrugada de sábado mostra os candidatos à presidência Dilma Rousseff e José Serra tecnicamente empatados nas intenções de votos.

O candidato tucano estaria com 37% e a candidata do PT com 36%. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

Ao todo, foram entrevistadas 10.905 pessoas em todo o país, entre os dias 20 e 23 deste mês. Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 30 de junho e primeiro de julho, Serra tinha vantagem de dois pontos percentuais sobre Dilma, com 39% das intenções de votos.

A candidata do PV, Marina Silva, que tinha 9%, agora tem 10% das intenções. O candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, pontuou pela primeira vez em alguma pesquisa, com 1% de preferência. Zé Maria, do PSTU, também obteve 1%.

Outros quatro candidatos de partidos pequenos foram incluídos na pesquisa, mas não atingiram a marca de 1%.

A pesquisa do Datafolha também mostra que a porcentagem de eleitores que pretende votar nulo ou em branco permanece estável, em 4%. O número de eleitores indecisos está em 10%, em comparação com 9% da pesquisa anterior.

Na sexta-feira à noite, uma pesquisa do instituto Vox Populi deu vantagem de oito pontos percentuais à Dilma em relação ao segundo colocado, José Serra.

De acordo com o Vox Populi, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra conta com o apoio de 33% dos eleitores. A pesquisa foi feita entre os dias 17 e 20 de julho e entrevistou quase três mil eleitores. 

Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 41% e Serra com 33%

Caio Quero | 21:36, sexta-feira, 23 julho 2010

Uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e nesta sexta-feira mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, à frente na disputa para eleições presidenciais de outubro, abrindo uma vantagem de oito pontos percentuais em relação ao segundo colocado, o candidato do PSDB, José Serra.

De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de julho e para o qual 3 mil pessoas foram entrevistadas, Dilma tem 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 33% de Serra e 8% da candidata do Partido Verde, Marina Silva.

Ainda segundo o Vox Populi, José Maria Eymael, do PSDC, aparece com 1% das intenções, enquanto os outros candidatos não pontuaram. Votos nulos e brancos somam 4% e 13% dos entrevistados se declararam indecisos ou não souberam responder.

Com uma margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos, esta é a primeira pesquisa de intenção de voto publicada após o início oficial da campanha eleitoral.

O Vox Populi também perguntou aos entrevistados em quem eles votariam em um eventual segundo turno entre os candidatos do PT e do PSDB. Neste cenário, Dilma lidera com 46% das intenções, contra 38% de Serra.

A pesquisa Vox Populi anterior, divulgada em 29 de junho, mostrava Dilma liderando com 40% das intenções de voto o primeiro turno e Serra aparecendo em segundo, com 35% da preferência do eleitorado. Marina Silva já aparecia com 8%.

Banco Central eleva taxa de juros para 10,75% ao ano

Caio Quero | 21:15, quinta-feira, 22 julho 2010

Para a surpresa de alguns analistas, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, nesta quarta-feira, elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, contrariando as expectativas daqueles esperavam aumentos maiores.

Com a decisão, tomada de forma unânime pela autoridade monetária, a taxa Selic passa a ser de 10,75% ao ano, sem viés.

Este foi o terceiro aumento consecutivo da Selic determinado pelo Copom.

Desta vez, no entanto, a autoridade monetária reduziu o ritmo de alta nos juros. Nas duas reuniões anteriores, o aumento foi de 0,75 ponto percentual, o que fez com que a taxa retornasse ao patamar de dois dígitos.

Em um divulgado na noite desta quarta-feira, o Copom afirma que, desde a última reunião do comitê, no início de junho, houve uma redução nos riscos inflacionários, o que justificaria a medida.

"Considerando o processo de redução de riscos para o cenário inflacionário que se configura desde a última reunião do Copom, e que se deve à evolução recente de fatores domésticos e externos, o Comitê entende que a decisão irá contribuir para intensificar esse processo", diz o comunicado.

Nas reuniões anteriores, o aperto maior na taxa de juros havia sido justificado pelo rápido crescimento da economia seguido de um aumento nas pressões inflacionárias.

Novos dados, como o IPCA-15 (considerado uma prévia do índice de inflação oficial) que apontou para uma deflação de 0,09%, podem ter contribuído para a diminuição do ritmo de alta dos juros.

Número de eleitores cresceu 7,8%, diz TSE

Fabricia Peixoto | 21:06, terça-feira, 20 julho 2010

O número de eleitores aptos a votar este ano está 7,8% maior do que o registrado na eleição de 2006. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que serão 135.804.433 potenciais votos no dia 3 de outubro.

As mulheres ampliaram ligeiramente sua participação entre o eleitorado: elas representam 51,8%, contra os 51,5% verificados há quatro anos.

Outro grupo que concentra um grande número de eleitores está na faixa etária de 25 a 34 anos. De acordo com o TSE, eles são 24,1%.

O Estado de São Paulo segue na dianteira entre os Estados com maior número de eleitores em potencial, com 22,3% do total. Em seguida vêm Minas Gerais (10,6%) e Rio de Janeiro (8,5%).

No exterior, os eleitores somam 200.392 eleitores, que poderão votar apenas para presidente.

Lula assina MP para facilitar verbas para a Copa e a Olimpíada

Fabricia Peixoto | 12:21, segunda-feira, 19 julho 2010

Uma medida provisória assinada nesta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá facilitar o financiamento de obras destinadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.

A medida permitirá reduzir a burocracia na liberação de verbas, possibilitando, por exemplo, a ampliação dos limites de endividamento das cidades-sede da Copa.

De acordo com o Ministério das Relações Institucionais, há formas de se flexibilizar o endividamento das cidades sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A lentidão das obras em portos e aeroportos tem preocupado o governo - e por isso o setor foi eleito como principal foco da medida provisória.

A ideia é dar prioridade ao financiamento de obras em sete portos, com um orçamento previsto de R$ 740 milhões.

No caso do setor aéreo, a verba é ainda mais significativa: serão R$ 5,5 bilhões, distribuídos entre 13 aeroportos em todo o país.

Todos esses projetos contarão com uma linha de financiamento específica do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com economia aquecida, emprego e arrecadação têm recorde

Caio Quero | 17:41, quinta-feira, 15 julho 2010

O aquecimento da economia brasileira nos primeiro meses deste ano fez com que dois importantes indicadores - emprego e arrecadação federal - registrassem números recordes entre janeiro e junho.

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira pelo , no primeiro semestre deste ano foram criados mais de 1,473 milhão de empregos formais no país, um recorde para o período.

O recorde anterior havia sido registrado no primeiro semestre de 2008, antes do início da crise econômica internacional, quando foram criados 1,361 milhão postos com carteira assinada.

Já a arrecadação federal fechou o semestre em R$ 379,491 bilhões - resultado 12,48% maior do que o registrado no primeiro semestre de 2009 (considerando a inflação oficial do período).

De acordo com a , os números da arrecadação são resultado da "recuperação dos principais indicadores macroeconômicos".

O forte crescimento da economia que resultou nestes indicadores positivos, no entanto, deve diminuir seu ritmo no próximo semestre, de acordo com o Ministério da Fazenda.

Segundo o ministro Guido Mantega, a economia deve "desacelerar" e se acomodar em um patamar de crescimento menor. 

Mantega já fala em crescimento econômico de 7%

Fabricia Peixoto | 22:10, quarta-feira, 14 julho 2010

A equipe econômica deve anunciar nos próximos dias uma nova estimativa para o crescimento da economia brasileira deste ano, mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já deu uma dica: segundo ele, a expansão ficará entre 6,5% e 7% em 2010.

Até então, a previsão oficial da Fazenda era de que a economia brasileira não cresceria acima de 6,5%

Apesar de admitir um PIB maior em 2010, Mantega ainda tem uma avaliação mais conservadora do que a do Banco Central, que espera um crescimento econômico de 7,3%.

Durante um evento no Itamaraty, nesta quarta-feira, o Ministro voltou a negar que a economia brasileira esteja superaquecida. Segundo ele, a expansão do primeiro trimestre foi forte porque a base de comparação - ou seja, o primeiro trimestre do ano anterior - havia sido "muito fraca".

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 9% de janeiro a março, em comparação com o mesmo período de 2009.

Já no segundo trimestre, o resultado será menos expressivo, disse o ministro. Segundo ele, a retirada dos incentivos fiscais para compra de alguns produtos de consumo ajudou a "acomodar" a expansão.

Trecho de trem-bala pode ficar pronto até 2014, diz ANTT

Caio Quero | 18:52, terça-feira, 13 julho 2010

Os primeiros trechos do trem de alta velocidade que deve ligar o Rio de Janeiro a São Paulo podem ficar prontos até 2014, ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo, de acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.

O edital da licitação que decidirá quais as empresas responsáveis pela construção do trem-bala foi lançado nesta terça-feira em Brasília. Marcado para 16 de dezembro, o leilão será vencido pela empresa que oferecer a menor tarifa, obedecendo-se ao teto de R$ 199,80 para a passagem da classe econômica.

O custo total do projeto é estimado em R$ 33,1 bilhões, e a construção deve ter início no final ano que vem.

Embora o prazo máximo para a conclusão do projeto seja de seis anos, o presidente da ANTT afirmou que alguns investidores sinalizaram que podem concluir o empreendimento em quatro ou cinco anos. 

"O investidor pode, com sua estratégia de construção, construir em etapas, mas estamos dando prioridade para a construção do projeto como um todo", disse Figueiredo, de acordo com a Agência Brasil.

"Nós buscaremos criar condições para que essa obra saia no prazo de quatro anos. Isso é de interesse dos investidores, porque um evento da natureza das Olimpíadas, com certeza, é um elemento de marketing para o projeto e de atração de demanda", disse o diretor-geral da ANTT.

O edital da licitação estabelece que o trem-bala tenha estações obrigatórias nos centros das cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, nos aeroportos do Galeão, Guarulhos e Viracopos, na cidade de Aparecida e em outras duas cidades do Vale do Paraíba.

Durante a cerimônia do lançamento do edital, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o trem-bala ficará pronto até a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

"Boa parte da infraestrutura que estamos fazendo queremos que esteja pronta até as Olimpíadas de 2016, e acho plenamente possível inaugurar (o trem-bala) até 2016", disse.

Sem variação, inflação de junho é a menor desde 2006

Fabricia Peixoto | 09:53, quarta-feira, 7 julho 2010

O IPCA, índice de inflação oficial do governo, fechou o mês de junho em 0%, a menor variação mensal desde junho de 2006, quando houve deflação de 0,21%.

Com esse resultado, a inflação no acumulado de 12 meses ficou em 4,84%, valor um pouco mais próximo do centro da meta fixada pelo governo, que é de 4,5%.

O grande responsável pela desaceleração da inflação em maio foram os alimentos. Depois de um período de alta, sobretudo em função de questões climáticas, os preços dos alimentos voltaram a cair de forma generalizada em todo o país.

A estabilidade da inflação em junho dá um fôlego momentâneo à equipe econômica, atenta a um suposto "superaquecimento" da economia.

Tanto o Banco Central como os analistas de mercado já preveem uma expansão do Produto Interno Bruto superior a 7% neste ano - número considerado acima do potencial da economia brasileira, o que tende a pressionar os preços para cima.

A expectativa do mercado é de que a inflação neste ano fique acima do centro da meta, com variação de 5,5%.

Mercado eleva previsão de alta do PIB para 7,2%

Caio Quero | 10:53, segunda-feira, 5 julho 2010

Em mais um sinal de que o mercado aposta em um forte aquecimento da economia brasileira neste ano, os analistas consultados pelo boletim , do Banco Central, aumentaram pela 16ª semana seguida sua previsão de crescimento do PIB para 2010.

De acordo com dados da pesquisa divulgados nesta segunda-feira, a expectativa do mercado é de que o PIB cresça 7,2% neste ano, número ligeiramente maior do que o da semana passada, quando a previsão de crescimento era de 7,13%.

A nova previsão reflete as expectativas do próprio Banco Central, que, na semana passada, em seu , revisou sua previsão de crescimento do PIB para 7,3%, ante os 5,8% estimados no último mês de março.

Segundo o BC, a nova estimativa "reflete o melhor desempenho observado nos indicadores de atividade, quer pela ótica da oferta quer pela demanda".

Apesar das estimativas de forte aumento do PIB, o ministro da Fazendo, Guido Mantega, trabalha com uma previsão de crescimento de entre 6% e 6,5% da economia em 2010.

Os analistas consultados pelo Focus também preveem que a taxa Selic feche 2010 em 12,13% ao ano (atualmente, ela é de 10,25% ao ano) e trabalham com um IPCA, o índice oficial de inflação, de 5,55%.

Saldo comercial no semestre é o mais baixo desde 2002

Caio Quero | 13:51, quinta-feira, 1 julho 2010

O saldo até que foi positivo, mas há oito anos o Brasil não registrava um superavit comercial tão baixo. No , as exportações superaram as importações em US$ 7,88 bilhões - o menor resultado para o período desde 2002.

O valor reflete o esfriamento do comércio internacional, que ainda está longe de atingir os níveis registrados antes da crise financeira mundial. Diversos países, sobretudo os mais ricos, diminuíram de forma significativa suas compras no mercado internacional.

De janeiro a junho, as exportações brasileiras somaram US$ 89,18 bilhões, o que representa um crescimento de 26,5% frente ao mesmo período de 2009.

Além de ainda sentirem os efeitos da crise no mercado internacional, exportadores brasileiros também veem na valorização do real uma das razões para a queda das vendas ao exterior.

Já as importações cresceram a uma velocidade muito maior: 44,9% no semestre, atingindo US$ 81,30 bilhões - número que reflete o forte consumo interno brasileiro.

Reportagem de Fabrícia Peixoto, da ³ÉÈËÂÛ̳ Brasil em Brasília

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