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Entrando nos trilhos

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Eric Camara | 2009-04-01, 10:20

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Os jornais aqui da Grã-Bretanha não pouparam espaço para a notícia de investimentos equivalentes a quase R$ 120 bilhões no sistema ferroviário britânico. Deste total, cerca de R$ 40 bilhões devem ser destinados a aliviar congestionamentos na malha - o restante vai para expansão.

Entre os grandes projetos, está uma nova linha para cruzar Londres de leste a oeste, no valor de R$ 7 bilhões, uma grande reforma na estação londrina de King's Cross e várias melhorias na rede ferroviária nacional.

Quem viajou muito de trem pela Europa ou conversou com europeus sobre o assunto, sabe que a fama das ferrovias da Rainha não é das melhores para os padrões do Velho Mundo. Mesmo assim, dá de dez na infra-estrutura brasileira. E deve melhorar bastante até 2014.

Em tempos de economias de baixo carbono para combater as mudanças climáticas, este é o tipo de investimento mais do que esperado de países desenvolvidos.

Será que o Brasil também deve entrar nestes trilhos?

dzԳáDzDeixe seu comentário

  • 1. à 02:13 PM em 01 abr 2009, Miguel Bonifácio escreveu:

    Já passou muito da hora do Brasil investir pesado em ferrovias. É um absurdo que um país tão grande tenha uma rede tão ínfima e direcionada, quase exclusivamente, para carga. Não há desculpa que esconda o lobby das montadoras de veículos.

  • 2. à 03:16 PM em 01 abr 2009, paulo sergio guimarães escreveu:

    Sim! Este deve ser o caminho (ou pelo menos, um dos caminhos...) escolhido pelo Brasil! Nós temos que ampliar nossa malha ferroviária. Ampliar, ampliar e ampliar! De Norte a Sul e Leste a Oeste! Sim à ferrovias!

  • 3. à 04:05 PM em 01 abr 2009, Moacir Barros escreveu:

    Não há dúvida de que a falta de uma malha ferroviária atrasa o desenvolvimento do país. Imagine o custo de se escoar quase toda a produção agrícola via rodovias. Infelizmente o lobby das montadoras de caminhões anulou qualquer iniciativa política de dotar o paía de um moderno sistema ferroviário. Cedo ou tarde o Brasil terá que fazer essa opção,se quiser de fato se inserir no rol das nações desenvolvidas.

  • 4. à 04:50 PM em 01 abr 2009, Camila Almeida escreveu:

    Está mais do que na hora do Brasil investir na malha ferroviária. É um modal muito mais barato e leva vantagem no quesito ambiental. Vejo este sério problema aqui no Rio Grande do Sul, onde boa parte dos produtos, de cereais a automóveis entram e saem do País via porto do Rio Grande. Apesar da linha férrea administrada por um concessionária, a maior parte do escoamento é feito pela BR-392, uma rodovia que enfrenta há anos os entraves para duplicação. Além dos acidentes, perde-se mais dinheiro no deslocamento, sem contar os pedágios. E a concessão ocorre apenas para produtos, ou seja, seria necessário um investimento a parte para transporte de pessoas e até a exploração do turismo. Daí a necessidade e viabilidade para melhorar este modal.

  • 5. à 06:14 PM em 01 abr 2009, Janio-Paris escreveu:

    ...Hà calha norte,bem que voce poderia mudar ainda mais os "rumos" dos transporte no Brasil.pena que a inviabilidade politica aliada sua irmã gemea burocracia,e sua prima em primeiro grau falta de bom senso,estão sempre tornando os sonhos nossos de cada dia meras UTOPIAS...espero que algum dia possamos ter pessoas mais comprometidas com o desinvolvemnto nos seus mais distintos segmentos,inclusive nos transportes economicos,limpos e praticos. sem os entraves da BURROCRACIA.

  • 6. à 08:16 PM em 01 abr 2009, ricardo escreveu:

    nem falo em uma rede ferroviária ligando varias cidades porque ai entramos na comparação das dimensões territoriais dos dois países, que tem diferenças óbvias...agora, eh simplesmente ridículo ter que ir de SP ao RJ por avião...todo aquele ritual de embarque e desembarque toma um tempo absurdo das pessoas, fazendo com que a vantagem dos aviões (cobrir grandes distancias em menor tempo), se torne nula...os trens são rápidos, seguros e de logística simples: parou na estação, abriu a porta, saem e entram passageiros e fim de papo...retoma-se a viagem rapidamente...

  • 7. à 08:30 PM em 01 abr 2009, Felipe O. escreveu:

    Qualquer país que se preze no mundo tem o sistema ferroviário como matriz de transporte de passageiros e carga...

    Infeliz o Brasil a seguir o padrão rodoviário norte-americano na década de 50, em favor da indústria automobilística daquele país...

    Vejam a China, que também anunciou um plano bilionário de incremento no sistema ferroviário do país.

  • 8. à 03:46 PM em 02 abr 2009, luiz carlos de almeida escreveu:

    CAUSAS EXTERNAS NO AQUECIMENTO GLOBAL
    Quando as radiações eletromagnéticas de altas velocidades chocam-se com altas camadas da atmosfera e ao interagirem com elétrons, parte destas radiações, desviam-se e são conduzidas pelo campo magnético terrestre para o polo sul terrestre, produzindo a Aurora Austral, que irá penetrar no pólo, interagindo com as eletrosfera, principalmente do Ferro e do Níquel do núcleo terrestre, produzindo de um lado do núcleo cátions e de outro ânions, produzindo o campo magnético terrestre auto sustentável. Pelo mesmo caminho das radiações ocorrem choques de parte destas radiações com núcleos destes minerais ocorrendo a transformação de energia cinética das radiações em energia térmica, que é o que mantém o interior terrestre aquecido, de modo sustentável, ao longo do tempo.
    Após estas interações, as radiações saem pelo polo norte, produzindo o fenômeno da Aurora Boreau, somente que, com velocidades diferenciadas das que penetram no polo sul terrestre.

    Excesso de Radiações eletromagnéticas de altas velocidades do sol ou de Radiações eletromagnéticas Cósmicas:

    Ocorrendo ou por parte do sol, ou por parte de algum evento que emita radiações de altas velocidades, sobre o campo magnético terrestre irá acontecer Auroras tanto Austral como Boreau com maior intensidade e com colorações no sentido do vermelho para o azul, sendo que a Austral, pelo o que foi explanado, terá radiações com freqüências mais altas.

    Aquecimento Global:

    Pelo mesmo raciocínio, estes excessos de radiações são primordiais para o aquecimento global, já que, o interior terrestre aumentará de temperatura pela transformação de parte desta energia cinética das radiações eletromagnéticas em energia térmica, nas interações destas radiações com elétrons e posítrons dos núcleos atômicos, dos elementos químicos do núcleo terrestre (principalmente, Ferro e níquel). Ocorrendo aquecimento a mais no interior terrestre, ocorrerá aquecimento em toda a terra.

  • 9. à 06:11 PM em 03 abr 2009, Guilherme escreveu:

    Moro no Rio Grande do Sul e temos um metrô que liga Porto Alegre a São Leopoldo. Acredito que este trajeto todo tenha uns 40~50km. A expansão de 10km vai demorar 4 anos para ser realizada... No projeto, Porto Alegre vai demorar 30 anos para ter metrô circulando na cidade... Prazo otimista...

  • 10. à 11:26 PM em 05 fev 2012, roberto escreveu:

    3.3 Da Polícia Ferroviária Federal

    A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país.

    Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada.

    A Constituição Federal de 1988 igualou a Polícia Ferroviária Federal aos demais órgãos da Segurança Pública em seu art. 144, § 3º: “A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.

    Como podemos observar a Polícia Ferroviária Federal exercia funções de polícia administrativa, como a fiscalização das ferrovias federais, através do patrulhamento ostensivo, o qual tem a finalidade de realizar o policiamento e a fiscalização das ferrovias federais.

    O Historiador Adinalzir Pereira Lamego (2007, p. 01)[1] relata a atual situação da PFF:

    Hoje, 155 anos depois, ela ostenta outro título, com bem menos glamour: o de menor polícia do mundo. A privatização das ferrovias brasileiras, em 1996, atirou definitivamente a Polícia Ferroviária Federal (PFF) no esquecimento: poucos sabem que ela existe, apesar da previsão constitucional. O efetivo de 3,2 mil homens antes das concessões se reduziu a 780, para fiscalizar 26 mil quilômetros de trilhos, destinados ao transporte de carga. (...)O último concurso para a corporação vai completar 18 anos e todo os seus agentes têm mais de 40 anos. (...) Seus comandados, depois das concessões das ferrovias, foram distribuídos para os ministérios dos Transporte e das Cidades. Hoje, parte deles fiscaliza o transporte de carga e outra, os trens de passageiros urbanos.

    O Departamento de Polícia Ferroviária Federal, assim como o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, fazia parte do Ministério da Justiça. Porém, nos últimos anos, sofreu um processo de esvaziamento institucional, e acabou deixando de fazer parte do MJ, sendo seus servidores remanejados aos Ministérios das Cidades e dos Transportes.

    A PFF já foi chamada de Polícia dos Caminhos de Ferro, depois se transformou em Polícia das Estradas de Ferro, atualmente, é apelidada de menor polícia do mundo (LAMEGO, 2007).

    Então, a instituição de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus funcionários acabaram aposentando-se e

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