Novas tecnologias contra a mancha
De um cone submarino gigante a pequenos submarinos-robôs, o derramamento de petróleo no Golfo do México depois da explosão de uma plataforma a serviço da BP na semana passada trouxe à tona algumas das últimas tecnologias de contenção em desastres deste tipo.
Até esta quinta-feira, pequenos submarinos controlados remotamente ainda não tinham conseguido fechar as válvulas que conectavam a reserva petrolÃfera à plataforma Deepwater Horizon. Enquanto isso, a Guarda Costeira americana afirmou que o vazamento de seria cinco vezes maior do que anunciado pela BP inicialmente.
Por isso, aventa-se a possibilidade de instalar um gigantesco cone por cima do vazamento, o que permitiria a estocagem do óleo e posterior retirada por navios-tanques. Os dois únicos problemas neste método são:
- Nunca se utilizou essa tecnologia em águas tão profundas quanto às do atual vazamento
- A estrutura pode levar semanas até ficar pronta e ser instalada
Por isso, esta tecnologia já foi comparada a "má ficção cientÃfica".
Enquanto isso, milhares de pessoas em diversas embarcações e aeronaves lutam contra o tempo usando métodos mais rudimentares para impedir o desastre ecológico iminente sobre o litoral sul dos Estados Unidos.
Boias e tubulações de contenção tentam limitar e facilitar o recolhimento do petróleo por navios-tanque, produtos quÃmicos são lançados em outras áreas para facilitar a quebra das moléculas do petróleo e facilitando assim a decomposição natural.
A Guarda Costeira também apelou para um recurso simples nesta quinta-feira: fogo. Enquanto os ventos favorecem este método, as autoridades devem tentar queimar porções da mancha antes que ela chegue aos delicados manguezais de Lousiana.
No entanto, mesmo com a gigantesca mobilização e experiência em derramamentos assim, as autoridades já se preparam para um desastre ecológico de proporções dramáticas.