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Arquivo para abril 2010

Novas tecnologias contra a mancha

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Eric Camara | 16:29, quinta-feira, 29 abril 2010

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vazamento.jpg

De um cone submarino gigante a pequenos submarinos-robôs, o derramamento de petróleo no Golfo do México depois da explosão de uma plataforma a serviço da BP na semana passada trouxe à tona algumas das últimas tecnologias de contenção em desastres deste tipo.

Até esta quinta-feira, pequenos submarinos controlados remotamente ainda não tinham conseguido fechar as válvulas que conectavam a reserva petrolífera à plataforma Deepwater Horizon. Enquanto isso, a Guarda Costeira americana afirmou que o vazamento de seria cinco vezes maior do que anunciado pela BP inicialmente.

Por isso, aventa-se a possibilidade de instalar um gigantesco cone por cima do vazamento, o que permitiria a estocagem do óleo e posterior retirada por navios-tanques. Os dois únicos problemas neste método são:

  1. Nunca se utilizou essa tecnologia em águas tão profundas quanto às do atual vazamento
  2. A estrutura pode levar semanas até ficar pronta e ser instalada

Por isso, esta tecnologia já foi comparada a "má ficção científica".

Enquanto isso, milhares de pessoas em diversas embarcações e aeronaves lutam contra o tempo usando métodos mais rudimentares para impedir o desastre ecológico iminente sobre o litoral sul dos Estados Unidos.

Boias e tubulações de contenção tentam limitar e facilitar o recolhimento do petróleo por navios-tanque, produtos químicos são lançados em outras áreas para facilitar a quebra das moléculas do petróleo e facilitando assim a decomposição natural.

A Guarda Costeira também apelou para um recurso simples nesta quinta-feira: fogo. Enquanto os ventos favorecem este método, as autoridades devem tentar queimar porções da mancha antes que ela chegue aos delicados manguezais de Lousiana.

No entanto, mesmo com a gigantesca mobilização e experiência em derramamentos assim, as autoridades já se preparam para um desastre ecológico de proporções dramáticas.

Ainda vivemos no mesmo planeta?

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Eric Camara | 18:19, terça-feira, 27 abril 2010

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Adianto logo que não sei como vai ficar em português, mas em inglês o novo nome do nosso planeta será Eaarth - talvez "Teerra"? Pelo menos em Eaarth: Making a Life in a Tough New Planet, título do novo livro do ambientalista americano Bill McKibben, autor de O Fim da Natureza, este último publicado no Brasil pela Nova Fronteira.

No livro lançado em 1989, McKibben alertava já no título para as consequências irreversíveis sobre o planeta do modelo econômico de crescimento descontrolado adotado pelas maiores economias.

terra.jpgEm Eaarth, o ativista ambiental - ele é o fundador da ONG 350.org, que faz campanha pelo controle de emissões de carbono - vai mais além e diz que a Terra precisa de outro nome, porque já não pode mais ser considerada o mesmo planeta.

Claro que esse é apenas o gancho de McKibben para analisar as teses fundamentais para este argumento:

  • Tudo o que pode derreter já derreteu ou está se derretendo: dos pólos às geleiras;

  • A região dos trópicos se expandiu dois graus para o norte e para o sul, levando secas a essas regiões;
  • Por absorver grandes quantidades de gás carbônico, os oceanos estão cada vez mais ácidos.

Diante deste cenário, McKibben propõe mudanças radicais no estilo de vida e no modelo econômico de busca perpétua por crescimento como a única forma de sobrevivência da Humanidade.

Entre elas, a descentralização da produção de energia, com o uso de fontes renováveis em pequena escala, em vez de grandes usinas; produção independente e caseira de alimentos e redução do consumo.

Para o autor, já que mudamos a Terra com o nosso estilo de vida predatório, agora precisamos nos adaptar urgentemente à vida nessa nova "Teerra".

Carros menos poluentes nos EUA

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Eric Camara | 19:09, quinta-feira, 1 abril 2010

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Talvez a data - 1º de abril - não tenha sido a mais feliz para o anúncio, mas a decisão da agência ambiental americana, a EPA (sigla de Environmental Protection Agency), sobre a regulamentação das emissões de veículos nos Estados Unidos não é nenhuma brincadeira.

Carros, caminhões e afins respondem por 28% das emissões americanas, de acordo com a própria EPA, e a nova regulamentação deve poupar as emissões de 960 milhões de toneladas métricas de carbono e o consumo de 1,8 bilhão de barris de petróleo.

Sob as novas regras, carros de passeio, caminhões de pequeno porte e os mal-falados SUV, os populares 4X4 americanos, que saírem de fábrica a partir de 2012 terão que obedecer a padrões de eficiência inéditos. Combinadas, as diversas categorias de veículos deverão rodar no mínimo 15 km/l até 2016.

suv.jpg

Mesmo assim, organizações ambientalistas alertam para o fato de as regras americanas ainda deixarem os carros do país menos eficientes do que os europeus.

"Os Estados Unidos continuarão bem atrás da eficiência de combustível dos carros europeus e japoneses atuais, que ficam por volta de 19 km/l e 18 km/l, respectivamente", afirmou Kierán Suckling, do Centro para Diversidade Biológica, de Washington.

Calcula-se que a regulamentação vá atingir cerca de 60% dos veículos nas estradas dos Estados Unidos.

No Brasil, há mais de 20 anos foi criado o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, mais conhecido como Proconve, que vem forçando a redução das emissões gradativamente. No ano passado, ele entrou na sua quinta fase para veículos leves e já reduziu em 90% as emissões desta categoria.

Críticas à parte, ninguém discute que diante do tamanho da frota americana, a nova regulamentação pode fazer uma grande diferença.

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