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Arquivo para julho 2011

Cruzando a Grã-Bretanha no seu e-carro

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Eric Camara | 20:00, sexta-feira, 29 julho 2011

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É ponto pacífico que os atuais carros elétricos têm um grande problema: a autonomia. Por isso mesmo, bilhões de dólares estão sendo investidos em formas mais eficientes de armazenar energia, leia-se, baterias melhores.

Enquanto a grande revolução não chega, motoristas dos e-carros têm que se contentar com a média de 150 km garantida por suas baterias. Ou seja, nada de longas viagens.

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Será? Pelo menos aqui na Grã-Bretanha, já é possível para o entusiasta cruzar o país com o seu carro elétrico. Uma empresa britânica lançou a primeira rede nacional de abastecimento elétrico em auto-estrada .

A Ecotricity já instalou 12 postos de abastecimento em postos Welcome Break e promete outros 17 no próximo ano e meio.

De momento, não é muita gente que vai se beneficiar disso. As estimativas oficiais põem a frota elétrica britânica em 2 mil carros, mas a expectativa é de que esse número seja multiplicado nos próximos anos, quando as grandes montadoras lançarão os seus e-carros no mercado.

Isso deve baratear o custo, ainda relativamente alto dos veículos e além disso, o governo britânico promete continuar com os subsídios de até 5 mil libras (mais de R$ 12,7 mil) a compra de carros elétricos.

O leitor mais atento pode ter reparado que usei a palavra "entusiasta" mais acima no texto. Por quê?

Bem, atualmente o pontos de recarga oferecem dois tipos de conexões para recarregar os carros. Uma de 32A (amperes), que recarrega uma bateria em cerca de 20 minutos.

Se a bateria estiver praticamente vazia, a coisa muda de figura: pelo menos uma hora (32A) ou até 12 horas para "encher o tanque" com a tomada doméstica de 13A.

Quem pensa em percorrer centenas de quilômetros pode, no mínimo, acrescentar algumas horas de viagem.

Você encararia?

Trocando o carro por transporte público vitalício

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Eric Camara | 21:10, quarta-feira, 13 julho 2011

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A empresa que administra o transporte público da cidade de Murcia, na Espanha, lançou uma ideia original para reduzir a poluição e os problemas de estacionamento e engarrafamento: oferece um passe vitalício em troca de um carro.

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O cidadão interessado em se livrar do seu veículo - naturalmente legalizado, sem multas e em boas condições de uso - precisa apenas entrar em contato com a empresa pelo . A Tranvía de Múrcia promete retornar "na maior brevidade possível".

A iniciativa de Murcia, que pelos mapas disponíveis na internet parece ser provida de um sistema de transporte público para lá de satisfatório, é mais uma na lista das cidades que tentam equacionar o bem-estar dos cidadãos e a sua vontade de ter carros.

Em Londres, o ex-prefeito Ken Livingstone criou o pedágio urbano, cobrado dos motoristas que trafegam pela zona central da cidade durante a cidade. Também aqui e em outras cidades europeias, foram criados esquemas de aluguel de bicicletas, na esperança de que o cidadão deixe o "poderoso" em casa e pedale.

São Paulo e Cidade do México criaram o rodízio de placas, para ficar em poucos exemplos. As opções são muitas, mas até agora, não tenho conhecimento de qualquer lugar em que o número de carros nas ruas esteja caindo.

No Brasil, muitos dizem que deixariam o carro em casa se tivessem alternativas decentes. É fácil falar, diante das péssimas condições do transporte público na maioria das grandes cidades. E se você morasse em Murcia, trocaria seu carro definitivamente por ônibus, bondes e trens?

Fundo de R$ 12,5 milhões vai proteger terras caiapós

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Eric Camara | 15:24, segunda-feira, 11 julho 2011

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Nos próximos cinco anos, comunidades caiapós terão à disposição R$ 12, 5 milhões para projetos dedicados à proteção e monitoramento de suas terras no sudeste da Amazônia, beneficiando cerca de 7 mil pessoas que vivem na região.

Os cerca de 10,6 milhões de hectares de terras em reservas caiapós - mais ou menos o território da Islândia - ficam na rota do chamado "arco do desmatamento" que concentra não só as maiores taxas de destruição na Amazônia como os maiores índices de confrontos por terra.

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Crédito: Cristina Mittermeier/ iLCP

O Fundo Caiapó será gerido pelo Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e deve utilizar a renda anual do capital investido para financiar a administração de longo prazo das terras indígenas. Todos os projetos terão que ser propostos e formulados por organizações indígenas.

A partir daí, passarão por uma comissão técnica e serão então submetidos às aprovações da Funai (Fundação Nacional do Índio) e de uma comissão formada por investidores do fundo. De início, as organizações indígenas que podem receber financiamento são: Associação Floresta Protegida, Instituto Kabu and Instituto Raoni.

O financiamento é dividido entre o Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que entra com metade do valor, e a organização não-governamental Conservação Internacional, que entra com a outra metade.

A ideia é depois dos cinco primeiros anos, o montante do fundo suba para R$ 23,4 milhões, mas a Conservação Internacional trabalha com a expectativa de que mais investidores possam participar da iniciativa.

De todo jeito, será uma boa injeção de capital em uma das áreas que mais sofrem pressão na Amazônia. Boa sorte!

Energias renováveis têm investimento recorde

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Eric Camara | 19:38, sexta-feira, 8 julho 2011

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Em todo mundo, novos investimentos em energias renováveis subiram 32% no ano passado, atingindo a soma recorde de US$ 211 bilhões, de acordo com um relatório encomendado pelo Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (Pnuma).

Como tantos outros levantamentos, este também é puxado pela China, responsável por um quinto deste total de investimentos, US$ 48,9 bi.

O Brasil registrou queda de 5% no setor, passando de US$ 7,3 bi (2009) para US$ 6,9 bi (2010) - em contraste com outros grandes países em desenvolvimento, como a Índia, onde o investimento subiu 25%, e, claro, a China, que aumentou em 28%.

Por outro lado, no período anterior (2008-2009), a queda brasileira tinha sido ainda mais vertiginosa: 44%.

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Mas o documento elaborado pela Bloomberg New Energy Finance e pela Escola de Finanças de Frankfurt também destaca o investimento brasileiro entre os principais do período, na área de energia eólica em 2010.

"Projetos fundamentais em andamento incluem o leilão eólico de 211 megawatts (MW) do portfólio da IMPSA Ceará e 195MW do Renova Bahia, ambos no Brasil, e a fazenda eólica de 200 MW em Hebei Weichang Yudaokou, China."

Mas a Europa não fica atrás. Na Itália, o investimento foi três vezes e meia maior que em 2009 (248%), subindo para US$ 8,4 bi, em grande parte responsável por incentivos do governo à energia solar.

A Alemanha, que já era a campeã mundial em energias renováveis, dobrou os seus investimentos, alcançando US$ 41 bi em 2010. O carro-chefe no período foram compras de paineis solares para casas particulares.

Para o diretor do Pnuma, Achim Steiner, a expansão é uma "crescente contribuição ao combate ao aquecimento global, e à falta de energia e insegurança energética, além de estimular empregos verdes e a realização das Metas de Desenvolvimento do Milênio."

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