Do VHS ao DVD e além...
Me lembro bem do dia em que vi o primeiro aparelho de videocassete. Uma coisa espetacular, a fita entrava por cima do aparelho, descia feito um elevador e - maravilha das maravilhas -em segundos a casa se transformava em um cinema.
Não demorou para surgirem os videoclubes. Íamos escolher as fitas em comitiva, quantos aniversários de amigos não tiveram como ponto alto um filme de vídeo?
Passou um tempo, a novidade, e ver filme em casa se tornou uma coisa normal - a ida ao videoclube, um mal necessário.
Uns anos depois de me mudar para a Inglaterra, fiquei sócio da Blockbuster e, algumas vezes, faltou pouco para lançar uma bomba (de chocolate!) contra a loja. A seleção de filmes era péssima, o atendimento horroroso e as taxas por atraso na entrega das fitas, extorsivas.
Foi aí que descobri a última maravilha no mundo do vídeo: locadoras online. Você se cadastra, elabora uma lista interminável de filmes, DVDs, e espera eles chegarem na sua casa. Sem perda de tempo ou taxas por atraso!
Esses dias, passei em frente à "minha" Blockbuster e - vejam só, quem diria... - virou supermercado.
E quando eu pensava que tinha encontrado a forma perfeita de ver filmes em casa, eis que leio a última novidade: filmes online. Tudo igual, a listinha para receber dicas de amigos e de leituras, pagamento simples. A única diferença é que você pula a parte do correio e baixa direto pela internet.
A Apple já faz isso nos Estados Unidos. Coitados dos Correios...
Em tempo: para os fãs de torrents e afins, pirataria é crime.
dzԳáDzDeixe seu comentário
Pois eh Eric,eu acho que depois da chegada da Apple TV as locadoras como a Blockbuster irao a falencia mesmo! Eu comprei uma Apple TV a cerca de um mes aqui em Londres,eh uma maravilha,voce instala na TV e baixa os filmes em menos de 30 segundos e assiste na hora,achei o maximo!Realmente um cinema express em casa!
O problema de se baixar um filme pelo computador é que fica difícil reunir a família em torno da telinha. Claro que se tem a opção de gravar o filme num dvd, mas aí esbarramos na pirataria. Por essa razão, ainda gosto de sair de casa para escolher meus filmes - em dvd.
Incrível como a internet agilizou e aumenta a interatividade com a loja. Agora pela internet você poderia ver um rápido trailer do filme e decidir se queria ver mesmo ou não.
O único problema da internet é que aumentou e muito a pirataria de filmes, tirando isso é perfeito.
Nada como a prosa sempre instigante, mas dentro da lei, de Eric Camara. Welcome back! Viva o DVD, o vídeo e o torrent!
Novos formatos servem também para revolucionar os hábitos. A tendência é de que cada vez mais empresas adotem o modelo da "Cauda Longa", de Chris Anderson, oferecendo um volume quase infinito de possibilidades que ocupam espaços ínfimos nas prateleiras virtuais. Para o consumidor é ótimo, pois ganha-se tempo e conforto, além das infinitas escolhas, que não caberiam em uma loja tradicional de "tijolo e argamassa". Para as lojas virtuais tb é ótimo, pois ganha-se tanto com os blockbusters e hits, quanto com os vídeos e músicas lado "B". E o melhor, de forma legalizada. Vivemos a era da variedade. E agora eu só quero ver o que vem por aí. Aposto em variedade + praticidade + mobilidade = mobile TV. Os negócios tradicionais que tratem de inovar. Ou então serão engolidos pelo novos modelos.
Você traz um fato bem interessante, com relação áos desaparecimentos das lojas do video como o Blockbuster. Nas raras vezes que eu passo la, a loja está quase vazio. Com o crescimento de pirateando na internet, será que esses tipos das lojas vai existir no futuro distante? So um pensamento...
Miséria também é crime, desemprego é crime, libertinagem confudida com liberdade é crime também. Estado opressor é crime, brasileiro que mora fora do país e fala bobagem sem sabe das dificuldades enfrentadas aqui, deveria ser crime também, assim como futilidade deveria ser crime também. Puxo tudo pela internet, de filme a jogos. Não tenho, como pagar, não sinto vontade de ficar sem, posso puxar, vou puxar, acho torrent e qualquer programa de compartilhamento uma idéia genial, acho que os programodes que os fazem boas pessoas. E mesmo que se pudesse, sinto certo receio de deixar um mercado multimilonário, um pouquinho mais milonário. Mas enfim, assim como também admito que se pudesse pagaria com gosto o direito de poder ver alguns filmes e usar alguns softwares.