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Licença paternidade

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Fernanda Nidecker | 2009-09-17, 16:56

O governo britânico anunciou esta semana uma medida que está despertando reações acaloradas. A partir de abril de 2011, pais terão direito a licença paternidade de seis meses, três deles pagos.

Atualmente, os pais têm direito a apenas duas semanas e, as mães, a até um ano. Com a nova lei, as mulheres poderão voltar ao trabalho seis meses após o nascimento do bebê e a partir daí os homens poderão exibir suas habilidades nas atividades que envolvem cuidar de um bebê que depende de você 24 horas por dia, como trocar fraldas, dar mamadeira, banho, colocar para dormir, etc.

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O benefício não é inédito e reproduz o que já acontece em países ainda mais avançados nessa área, como Dinamarca, Suécia e Noruega. E ainda reflete tempos modernos, em que as mulheres dão valor à²õ suas carreiras e temem que o ano que passam fora do trabalho atrapalhe seu crescimento profissional.

Assim, elas podem voltar ao trabalho tranquilas, sabendo que seus bebês estão com o pai e não em uma creche disputando a atenção com outros ou com babás de procedência duvidosa.

Mas pesquisas do governo indicam que poucos homens parecem animados com a ideia de ficar em casa limpando bumbum de neném.

Estimativas prevêem que a adesão à medida, totalmente opcional, atrai apenas um em cada dez homens.

Alguns jornais britânicos reagiram ao anúncio do governo e um deles, o , publicou um artigo de opinião em que o autor diz que licença paternidade "é algo contra a natureza masculina".

Eu achei a ideia o máximo e só lamento que quando ela entrar em vigor, o meu bebê, já encomendado, terá nascido. E você, o que acha?

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 07:55 PM em 17 set 2009, Grilo D escreveu:

    Demorou. Em países como a Inglaterra e os nórdicos, onde as pessoas podem se dar ao luxo de ficar em casa cuidando dos filhos, nada mais justo do que dividir a tarefa entre homens e mulheres. Só é uma pena que não possamos amamentar, mas todo o resto é igualmente possível a ambos os sexos.
    Eu tenho dois filhos e é com tristeza que lembro da única semana que pude passar com eles, e de quanto as mães (uma para cada criança) se beneficiariam com a minha ajuda. Bão, o Brasil está crescendo. Quem sabe, um dia...
    ´¡²ú°ù²¹Ã§´Ç²õ,
    Grilo D

  • 2. à²õ 06:02 AM em 18 set 2009, Amílcar Tavares escreveu:

    Também adorei a ideia! Basta olhar para a para se perceber que o incentivo à natalidade deve ser uma prioridade.

    Censurável a posição do Daily Telegraph!

  • 3. à²õ 02:54 PM em 18 set 2009, Augusto escreveu:

    Eu não topo ficar em casa cuidando de bebê por seis meses. Podem falar o que for, mas eu não vejo meus filhos da mesma forma que minha esposa os vê. O fato de vivermos "tempos modernos", não muda a minha percepção das necessidades de um filho. Minha mulher sempre será a querida e eu sempre serei uma pessoa mais dura e prática.
    Acho essa lei bem "coisa de inglês", digna de um feminismo retrógrado.

  • 4. à²õ 10:28 PM em 18 set 2009, ulisses escreveu:

    Parece ser uma medida positiva,mas não tão eficaz para paises desemvolvidos da europa onde a populacão cresce negativamente,ou seja,o proprio povo nato europeu está diminuido,e é preciso que os governos proponham estimulos para que a taxa de natalidade aumente,e graças a imgrantes vindos de outros paises em busca de trabalho faz a população,no geral,crescer.

  • 5. à²õ 01:35 AM em 19 set 2009, Pablo Habibe escreveu:

    O beneficio deveria ser igual para ambos os sexos. beneficiar as mulheres com mais tempo é enganoso _além de ser discriminatório. Enganoso porque esta suposta vantagem acaba por deixa-las menos atraentes no mercado de trabalho e discriminatório por supor que os filhos precisam mais delas que dos pais ou que os pais precisam menos dos filhos do que elas...

  • 6. à²õ 01:40 AM em 19 set 2009, renata escreveu:

    É uma ideia bastante interessante.

  • 7. à²õ 04:53 PM em 19 set 2009, JANA escreveu:

    Acredito que seja sim, como diz, um reflexo dos tempos modernos, mas não exatamente por as mulheres estarem dando valor à²õ suas carreiras, e sim por estarem exigindo participação da figura masculina em atividades ANTES vistas como de "natureza feminina". Os costumes não são da natureza, são os Homens que fazem, e eles mudam com frequência. Quem alegou que a participação masculina no cuidado ao bebê ia de encontro à "natureza masculina" apenas fala por si, e não em nome da "classe masculina" e não reconhece o real valor deste cuidado para seu filho.
    O costume tem um papel essencial na sociedade britânica...mas esta medida é um reflexo da mudança de costumes ou uma tentativa de iniciar esta mudança? Seria 1 em cada 10 homens mesmo, que está aderindo naturalmente à medida?

  • 8. à²õ 11:41 PM em 19 set 2009, Luciane Fajan escreveu:

    Puxa, seria o máximo ver os papais do Reino Unido ter mais contato com seus bebês e, ainda por cima, ter o apoio do governo.
    Não basta ser pai, tem de participar!

  • 9. à²õ 11:00 AM em 23 set 2009, Nanci escreveu:

    O meu marido ingles achou o maximo. Nos ja começamos a conversar sobre esse assunto, afinal filho planejado é bem melhor do que 'just let it happen'. Adoro homem assim, moderno e com a cabeça aberta.
    Nanci
    xxx

  • 10. à²õ 01:38 PM em 23 set 2009, Maria Yara escreveu:

    Particularmente adoraria que meu marido pudesse ter essas licença aqui no Brasil,desta forma poderíamos até pensar em encomendar o nosso. Já que valorizo muito a minha carreira e ele adoria poder cuidar uns meses do nosso filho. Porém aqui na vida real do Brasil, creio que isso está meio distante de acontecer, mas quem sabe daqui uns oito anos quando finalmente pudermos encomendar o nosso "rebento".
    Os homens ingleses ao que me parecem, tem uma visão muito machista e erronea da familia conteporanea.

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